Foram definidos três temas prioritários com seus respectivos subtemas
Linhas Prioritárias
1.Vetores
Desenvolvimento de novas tecnologias para a construção de indicadores entomológicos não larvários, operacionalmente viáveis em campo, com vistas a serem utilizados como indicadores de risco de ocorrência de dengue e de densidade de infestação, no propósito de aprimoramento dos programas de controle.
Estudos sobre os mecanismos de resistência de Aedes a inseticidas, capacidade vetorial e relação entre resistência e capacidade vetorial.
Avaliações sobre a capacidade vetorial de Aedes albopictus em relação à dengue no país.
Estudos relativos à interação do vírus dengue com o vetor.
Avaliação de fatores entomológicos e sócio-ambientais determinantes na estratificação geográfica quanto ao grau de risco de transmissão de dengue em grandes centros urbanos.
2 . Epidemiologia, vigilância e controle
Aprimoramento do atual sistema de coleta e processamento de informações das operações de campo do Programa Nacional de Controle de Dengue (operações de campo), de forma a torná-lo mais ágil, gerando relatórios que possam ser compatibilizados com os sistemas atualmente utilizados e que permita análise em todos os níveis do sistema de saúde.
Desenvolvimento de novas estratégias de monitoramento rápido para análises integradas de dados clínico-epidemiológicos, entomológicos e virológicos para subsidiar o processo de decisão / ação da vigilância epidemiológica de dengue.
Desenvolvimento de modelos preditivos do risco de transmissão da infecção pelos vírus da dengue.
Desenvolvimento e aplicação de metodologias de avaliação de processos, resultados, impacto epidemiológico e em economia da saúde das ações de controle de dengue.
Desenvolvimento de estudo para avaliação dos conhecimentos, percepção de risco e práticas da população em relação à dengue com vistas a aportar subsídios ao aprimoramento do componente de comunicação e mobilização social do PNCD.
Desenvolvimento de novas tecnologias e estratégias de controle do vetor do vírus dengue com vistas ao aprimoramento do PNCD.
Pesquisas relativas a potenciais vacinas para a dengue, já em desenvolvimento.
Estudo de fatores preditivos de risco de ocorrência de formas graves de dengue.
3. Clínico-Laboratoriais
Estudos clínico-epidemiológicos de apresentações não usuais de dengue.
Desenvolvimento de novas metodologias de diagnóstico rápido para a dengue, economicamente viáveis para aplicação em grande escala, a serem utilizadas em condições de campo.
Estudos relativos à interação do vírus dengue com hospedeiro humano.
Estudo molecular do vírus dengue e sua relação com os padrões epidemiológicos da doença no país.
Desenvolvimento de metodologias de diagnóstico laboratorial, com especial atenção a métodos eficazes na discriminação entre o vírus dengue e outros flavivirus .
Desenvolvimento e avaliação de modelos animais para dengue.
Recomendações do GT Dengue para o MS
Desenvolvimento de estratégias operacionais de campo, estratificadas, complementares ou alternativas, que considerem diferentes graus de risco de transmissão (níveis de infestação, notificações, condições sócio-ambientais, depósitos preferenciais, entre outros) em grandes centros urbanos (proposta original do MS para o edital) - proposta de que este item não faça parte do edital. O GT sugere que o MS busque parceiros para realizar este projeto, junto com Instituições de Pesquisa e Secretarias Estaduais e/ou Municipais de Saúde.
Estímulo aos laboratórios que se disponham a colaborar com o monitoramento da resistência de populações de Aedes aegypti aos inseticidas usados no PNCD (MoReNAa) - proposta de recomendação ao Decit.
Capacitação de unidades para produção em grande escala de inseticidas no país - proposta de recomendação ao Decit e outras instituições de saúde que possuem unidades de produção.
Recomendação para uma maior integração entre os diferentes programas de controle de vetores.
Incluir técnicos do PNCD na comissão de avaliação dos projetos deste edital.
O MS deveria apoiar os grupos de pesquisa brasileiros que trabalham no desenvolvimento de uma vacina contra o vírus dengue.
Apoio a projetos de infra-estrutura de insetários e infectórios. |