Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União
Dispõe sobre os indicadores para o processo nacional de pactuação interfederativa, relativo ao ano de 2016.
A COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso I do art. 14-A da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e tendo em vista o disposto no inciso I do art. 32 do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, resolve:
Art. 1º Os indicadores, objeto da pactuação nacional de metas e para o ano de 2016, são os constantes do Anexo a esta Resolução.
Paragrafo Único. Os indicadores, classificados em universais e específicos, estão em conformidade com as Diretrizes da 15ª Conferência Nacional de Saúde, os objetivos, metas e indicadores do Plano Nacional de Saúde 2016-2019 e os pactuados nos anos de 2013-2015.
Art. 2º As metas pactuadas para cada indicador deverão ser inseridas no Sistema Nacional Informatizado para Registro de Pactuação Nacional de Indicadores e Metas, acessível no endereço eletrônico: aplicação.saude.gov.br/sispacto, nos seguintes termos:
I - Municípios: inserção das metas pactuadas; e
II - Estados e Distrito Federal:
a) homologação das metas registradas pelos Municípios situados em seu território;
b) registro das metas pactuadas regionalmente, na Comissão Intergestores Regional; e
c) inserção das metas pactuadas na Comissão Intergestores Bipartite.
Art. 3º A alteração dos indicadores será objeto de pactuação na Comissão Intergestores Tripartite.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO
INDICADORES para a pactuação interfederativa de metas para 2016.
Diretriz. Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado, com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política deatenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS. | ||
Objetivo 1. Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde, em tempo adequado, com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política de atençãobásica e especializada, ambulatorial e hospitalar | ||
N | INDICADOR | CLASSIFICAÇÃO |
1 | Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família | Universal |
2 | Proporção de exodontia em relação aos procedimentos. | Específico |
Diretriz. Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões de gênero e das populações emsituação de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde. | ||
Objetivo 2. Aprimorar e implantar as Redes de Atenção à Saúde nas regiões de saúde, com ênfase na articulação da Rede de Urgência e Emergência, Rede Cegonha, Rede de Atenção Psicossocial, Rede deCuidados à Pessoa com Deficiência, e da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas | ||
N | INDICADOR | CLASSIFICAÇÃO |
3 | Proporção de acesso hospitalar dos óbitos por acidente. | Específico |
4 | Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM) | Específico |
5 | Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e a população da mesma faixa etária. | Universal |
6 | Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população da mesma faixa etária | Universal |
7 | Proporção de parto normal no SUS e na Saúde Suplementar | Universal |
8 | Cobertura de Centros de Atenção Psicossocial - Caps | Específico |
Objetivo 3. Promover o cuidado integral às pessoas nos ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões de gênero, orientação sexual, raça/etnia, situações de vulnerabilidade,as especificidades e a diversidade na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção à saúde | ||
N | INDICADOR | CLASSIFICAÇÃO |
9 | Taxa de Mortalidade Infantil | Universal |
10 | Proporção de óbitos maternos investigados | Universal |
11 | Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) investigados | Universal |
Diretriz. Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências,no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável. | ||
Objetivo 4. Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população, considerando os determinantes sociais, por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicasnão transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável | ||
N | INDICADOR | CLASSIFICAÇÃO |
12 | Número de casos novos de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade | Universal |
13 | Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT - doenças do aparelhocirculatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas | Universal |
14 | Proporção de vacinas do Calendário Básico de Vacinação da Criança com coberturas vacinais alcançadas | Universal |
15 | Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação laboratorial | Universal |
16 | Proporção de exame anti-HIV realizados entre os casos novos de tuberculose | Universal |
17 | Proporção de registro de óbitos com causa básica definida | Universal |
18 | Proporção de municípios com casos de doenças ou agravos relacionados ao trabalho* notificados | Universal |
19 | Número de casos novos de aids em menores de 5 anos. | Universal |
20 | Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes | Específico |
21 | Proporção de contatos examinados de casos novos de hanseníase | Específico |
22 | Incidência Parasitária Anual (IPA) de malária | Específico |
23 | Número absoluto de óbitos por dengue | Específico |
24 | Proporção de imóveis visitados em, pelo menos, quatro ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue | Específico |
25 | Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez | Universal |
Objetivo 8. Aprimorar o marco regulatório e as ações de vigilância sanitária, para assegurar a proteção à saúde e o desenvolvimento sustentável do setor | ||
N | INDICADOR | CLASSIFICAÇÃO |
26 | Percentual de municípios que realizam no mínimo seis grupos de ações de Vigilância Sanitária, consideradas necessárias a todos os municípios | Universal |
Diretriz. Fortalecer o papel do Estado na regulação do trabalho em saúde e ordenar, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores etrabalhadoras, combatendo a precarização e favorecendo a democratização das relações de trabalho. Tudo isso considerando as metas de superação das demandas do mundo do trabalho na área da saúdeestabelecidas pela Década de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, iniciada em 2013 | ||
Objetivo 10. Promover, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores, a desprecarização e a democratização das relações de trabalho | ||
N | INDICADOR | CLASSIFICAÇÃO |
27 | Proporção de ações de educação permanente implementadas e/ou realizadas | Específico |
Diretriz. Aprimorar a relação federativa no SUS, fortalecendo a gestão compartilhada nas regiões de saúde e com a revisão dos instrumentos de gestão, considerando as especificidades regionais e a concertaçãode responsabilidades dos municípios, estados e União, visando oferecer ao cidadão o cuidado integral. | ||
Objetivo 12. Aprimorar a relação interfederativa e a atuação do Ministério da Saúde como gestor federal do SUS | ||
N | INDICADOR | CLASSIFICAÇÃO |
28 | Planos de saúde enviados aos conselhos de saúde | Universal |
Diretriz. Garantir o financiamento estável e sustentável para o SUS, melhorando o padrão do gasto e qualificando o financiamento tripartite e os processos de transferência de recursos. | ||
Objetivo 13. Melhorar o padrão de gasto, qualificar o financiamento tripartite e os processos de transferência de recursos, na perspectiva do financiamento estável e sustentável do SUS. | ||
N | INDICADOR | CLASSIFICAÇÃO |
29 | Proporção de entes com pelo menos uma alimentação por ano no Banco de Preço em Saúde | Específico |