ANEXO I
NORMAS PARA CADASTRAMENTO DOS
SERVI�OS DE REABILITA��O F�SICA - PRIMEIRO N�VEL DE REFER�NCIA INTERMUNICIPAL,
DOS SERVI�OS DE REABILITA��O F�SICA - N�VEL INTERMEDI�RIO, DOS SERVI�OS DE
REFER�NCIA EM MEDICINA F�SICA E REABILITA��O E DOS LEITOS DE REABILITA��O EM
HOSPITAL GERAL E/OU ESPECIALIZADO.
1 - SERVI�O DE
REABILITA��O F�SICA - PRIMEIRO N�VEL DE REFER�NCIA INTERMUNICIPAL
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica - Primeiro N�vel de Refer�ncia Intermunicipal s�o unidades
ambulatoriais destinadas a prestar atendimento a pacientes portadores de
defici�ncias motoras, encaminhados por outros servi�os de sa�de, acompanhados de
laudo m�dico com diagn�stico da defici�ncia apresentada, prescri��o e tempo
previsto de tratamento.
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica - Primeiro N�vel de Refer�ncia Intermunicipal, devidamente
cadastrados no Sistema de Informa��es Ambulatoriais - SIA/SUS, devem estar
articulados com as equipes de Sa�de da Fam�lia, constituindo-se em sua primeira
refer�ncia para aten��o aos pacientes portadores de defici�ncia f�sica, e
subordinados tecnicamente a um Servi�o de Reabilita��o F�sica � N�vel
Intermedi�rio ou, excepcionalmente, a um Servi�o de Refer�ncia em Medicina
F�sica e Reabilita��o, devendo integrar-se a uma rede regionalizada e
hierarquizada de assist�ncia ao paciente portador de defici�ncia f�sica, de
acordo com as normas e princ�pios definidos pela NOAS-SUS 01/2001, desenvolvendo
as seguintes atividades:
a) Atendimento
individual (consulta m�dica, procedimentos terap�uticos de reabilita��o e atendimento de Servi�o Social);
b) Atendimento em
grupo (atividades educativas em sa�de, grupo de orienta��o, modalidades
terap�uticas de reabilita��o e atividades de vida di�ria);
c) Preven��o de
seq�elas, incapacidades e defici�ncias secund�rias;
d) Estimula��o do
desenvolvimento neuropsicomotor;
e) Visita
domiciliar;
f) Orienta��o
familiar;
g)
Prepara��o para alta, conv�vio social e familiar;
h) Orienta��o t�cnica �s equipes de Sa�de
da Fam�lia.
1.1 - Recursos
Humanos
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica - Primeiro N�vel de Refer�ncia Intermunicipal poder�o
funcionar em ambulat�rio, policl�nica ou hospital, ou estar a eles vinculados, e
funcionar com equipe m�nima composta de:
a) M�dico (n�o
necessariamente exclusivo do servi�o, por�m, vinculado ao servi�o de
reabilita��o);
b) Fisioterapeuta ou
profissional de n�vel superior com forma��o, especializa��o ou capacita��o na
�rea de reabilita��o f�sica;
c) Assistente Social
(n�o necessariamente exclusivo do servi�o, por�m, vinculado ao servi�o de
reabilita��o);
d) Profissionais de
n�vel m�dio e/ou t�cnico necess�rios ao desenvolvimento das a��es de
reabilita��o.
Para o atendimento a
cada grupo de 80 pacientes/dia, s�o necess�rios: 01 (um) M�dico, pr�prio ou
vinculado ao servi�o de reabilita��o, 01 (um) Fisioterapeuta ou profissional de
n�vel superior com capacita��o em reabilita��o e profissionais de n�vel t�cnico
ou m�dio necess�rios ao desenvolvimento das a��es de reabilita��o.
As equipes t�cnicas deste n�vel de atendimento
devem oferecer, quando do encaminhamento dos pacientes �s equipes de Sa�de da
Fam�lia, orienta��es t�cnicas sobre a continuidade do processo de reabilita��o,
visando qualificar a assist�ncia ao paciente portador de defici�ncia f�sica,
tornando-se sua refer�ncia especializada.
1.2- Servi�os
Auxiliares de Diagn�stico e Terapia
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica � Primeiro N�vel de Refer�ncia Intermunicipal dever�o
garantir o acesso aos Servi�os Auxiliares de Diagn�stico e Terapia estabelecidos
para a Aten��o B�sica Ampliada e definidos pela NOAS-SUS 01/2001,
compreendendo:
a) Patologia
Cl�nica;
b) Radiologia;
c)
Ultra-sonografia.
1.3 - Instala��es
F�sicas
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica - Primeiro N�vel de Refer�ncia Intermunicipal dever�o dispor
da seguinte estrutura f�sica:
a) Acesso geral por
rampa e/ou elevador com medidas compat�veis para giro de cadeiras de rodas, piso
antiderrapante, corrim�o em corredores, escadas e rampas, largura de corredores
e portas, banheiro adaptado e demais normas definidas pela ABNT � 1990;
b) Sala para
avalia��o e atendimento individual, com �rea de 7,5 m2;
c) �rea para
desenvolvimento de atividades de cinesioterapia com �rea de 2,4 m2 /paciente,
com �rea m�nima de 20 m2;
d) Box para termo e
eletroterapia com �rea de 2,4 m2, para cada box;
e) Sanit�rios
adaptados ao uso de PPD;
f) Piso e paredes de
material claro, resistente, imperme�vel e lav�vel;
g)�reas de apoio
isoladas da �rea de assist�ncia:
Recep��o e sala de espera de
acompanhantes;
Dep�sito de material de limpeza;
�rea para guarda de
materiais/equipamentos;
�rea para arquivo e registro de
pacientes.
1.4 -
Equipamentos
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica - Primeiro N�vel de Refer�ncia Intermunicipal dever�o dispor
dos seguintes equipamentos:
Div� estofado
com cabeceira regul�vel com medidas 1,90X 0,65X0,75
|
Escada de Ferro de 2 degraus
|
Colchonete de espuma com medidas 1,90 X 0,89 X 0,05
|
Escada de canto com rampa e corrim�o
|
Espelho com rod�zio |
Muleta canadense adulto regul�vel
|
Muleta axilar adulto regul�vel
|
Andador adulto e infantil com rod�zios
|
Andador adulto e infantil fixo |
Bengala de madeira |
Bengala de inox/alum�nio |
Bengala de 4 pontos |
Fita m�trica comum |
Cron�metro |
Pulseira de peso |
Cadeira de rodas adulto e infantil |
Goni�metro |
Espelho fixo 1,30 X 1,50 |
Pares de Halteres de 01 Kg |
Pares de Halteres de 02 Kg |
Maca para remo��o |
Stand in table infantil e adulto |
Ondas Curtas |
Ultra-som |
T�bua de equil�brio retangular |
Eletroestimulador com corrente Galv�nica-Far�dica |
Banho de Parafina |
Barra Paralela dupla de 3 metros |
Rolo Bobath de 20 cm |
Rolo tipo feij�o 40 cm |
Jogos Pedag�gicos |
2 - SERVI�O DE
REABILITA��O F�SICA - N�VEL INTERMEDI�RIO
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica - N�vel Intermedi�rio t�m como finalidade prestar
assist�ncia em reabilita��o � pessoa portadora de defici�ncia f�sica,
encaminhada por outros servi�os de sa�de, constituindo-se na refer�ncia de m�dia
complexidade em reabilita��o f�sica, de acordo com os princ�pios definidos pela
NOAS-SUS 01/2001, devendo integrar-se a uma rede regionalizada e hierarquizada
de assist�ncia ao portador de defici�ncia f�sica.
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica - N�vel Intermedi�rio, devidamente cadastrados no sistema
SIA/SUS, ter�o funcionamento di�rio em 01 (um) turno de 04 (quatro) horas e
dever�o contar com estrutura f�sica, equipamentos e recursos humanos
especializados para prestar assist�ncia em reabilita��o f�sica motora,
desenvolvendo as seguintes atividades:
a) Avalia��o m�dica
cl�nica e funcional;
b) Atendimento
individual e em grupo;
c) Prescri��o,
avalia��o, adequa��o, treinamento, acompanhamento e dispensa��o de �rteses,
Pr�teses e Meios Auxiliares de Locomo��o;
d) Preven��o de
seq�elas, incapacidades e defici�ncias secund�rias;
e) Orienta��o de cuidados de
enfermagem;
f) Orienta��o familiar;
g) Prepara��o do
paciente para alta, conv�vio social e familiar;
h) Orienta��o t�cnica �s equipes dos Servi�os
de Reabilita��o F�sica � Primeiro N�vel de Refer�ncia Intermunicipal e �s
equipes de Sa�de da Fam�lia.
2.1 - Recursos
Humanos
A equipe dever� ter
car�ter multiprofissional com forma��o ou capacita��o em reabilita��o e ser
formada, no m�nimo, pelos seguintes profissionais:
a) M�dico;
b)
Fisioterapeuta;
c) Assistente Social
e/ou Psic�logo;
d) Fonoaudi�logo e/ou
Terapeuta Ocupacional;
e) Enfermeiro;
f) Profissionais de
n�vel m�dio e/ou t�cnico necess�rios ao desenvolvimento das a��es de
reabilita��o.
Para o atendimento a
cada grupo de 100 pacientes/dia, � necess�ria a seguinte equipe
multiprofissional: 01 (um) M�dico, 01 (um) Fisioterapeuta, 01 (um) Assistente
Social e/ou Psic�logo, 01 (um) Fonoaudi�logo e/ou Terapeuta Ocupacional, 01 (um)
um Enfermeiro e profissionais de n�vel m�dio e/ou t�cnico necess�rios ao
desenvolvimento das a��es de reabilita��o.
As equipes t�cnicas deste n�vel de atendimento
devem oferecer, quando do encaminhamento dos pacientes aos servi�os de menor
complexidade ou ao Programa de Sa�de da Fam�lia / PSF, orienta��es t�cnicas
sobre a continuidade do processo de reabilita��o, visando qualificar a
assist�ncia ao paciente portador de defici�ncia f�sica, tornando-se sua
referencia especializada.
2.2 - Servi�os
Auxiliares de Diagn�stico e Terapia
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica - N�vel Intermedi�rio dever�o dispor ou garantir o acesso
aos seguintes servi�os de suporte diagn�stico e terap�utico:
a) Laborat�rio de
Patologia Cl�nica, apto a atender �s necessidades relacionadas ao processo de
reabilita��o, dentro do seu n�vel de complexidade;
b) Servi�o de
Radiologia com condi��es t�cnicas de oferecer suporte diagn�stico, dentro do seu
n�vel de complexidade;
c)
Ultra-sonografia.
Os Servi�os Auxiliares de
Diagn�stico e Terapia poder�o pertencer � pr�pria institui��o ou serem
referenciados, conforme o estabelecido na Portaria SAS/MS n� 494/99, como forma
de garantir a agilidade no atendimento da pessoa portadora de defici�ncia
f�sica. No caso de servi�os conveniados, estes dever�o atender �s normas de
acesso �s Pessoas Portadoras de Defici�ncia (ABNT 1990).
2.3 - Instala��es
F�sicas
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica - N�vel Intermedi�rio dever�o dispor da seguinte estrutura
f�sica:
a) Acesso geral por
rampa e/ou elevador com medidas compat�veis para giro de cadeiras de rodas, piso
antiderrapante, corrim�o em corredores, escadas e rampas, largura de corredores
e portas, banheiro adaptado e demais normas definidas pela ABNT � 1990;
b) Consult�rio m�dico
com �rea de 10 m2;
c) Salas - no m�nimo
02 (duas) - para avalia��o e atendimento individual, com �rea de 7,5 m2
/sala;
d) Sala para
desenvolvimento de atividades de cinesioterapia com recursos para treinamento de
AVD e treino de marcha, opcionalmente com box para termo e eletroterapia, com
�rea de 2,4 m2/paciente e �rea
m�nima de 20 m2;
e) Box para termo e
eletroterapia com �rea de 2,4 m2 para cada box;
f) Sala para atendimento de grupos
terap�uticos e orienta��o familiar com �rea de 20 m2;
g) Sala de reuni�o de
equipe com �rea de 10 m2;
h) Sanit�rios
independentes e adaptados ao uso da PPD;
i) Piso e paredes de
material claro, resistente, imperme�vel e lav�vel;
j) �reas de apoio
isoladas da �rea de assistencial:
Recep��o e sala de espera de
acompanhantes;
Dep�sito de material de limpeza;
�rea para guarda de
materiais/equipamentos;
�rea para arquivo m�dico e registro de
pacientes.
2.4 -
Equipamentos
Os Servi�os de
Reabilita��o F�sica - N�vel Intermedi�rio dever�o dispor dos seguintes
equipamentos:
Ultra-som |
Correntes
interferenciais |
Ondas curtas
pulsado/cont�nuo com eletrodos schilipacke e eletrodos de placas |
FES � Aparelho
para estimula��o el�trica funcional � 4 canais |
TENS |
Recursos de
Crioterapia |
Banho de
Parafina em a�o inox |
Corrente
Galv�nica/Far�dica |
Barra de Ling
de madeira |
Div� estofado
com cabeceira regul�vel medindo 1,90x0,65x0,75 |
Escada de ferro
com 2 graus |
Colchonete de
espuma com medindo 1,90x0,89,0,05 |
Barra Paralela
dupla de 3 metros |
Mesa
ortost�tica com inclina��o el�trica |
Escada de canto
com rampa e corrim�o |
,Espelho com
rod�zio |
Muleta
canadense adulto regul�vel |
Muleta axilar
adulto regul�vel |
Andador adulto
e infantil com rod�zios |
Andador adulto
e infantil fixo |
Bengala de
madeira |
Bengala de
inox/alum�nio |
Bengala de 4
pontos |
Balan�o
proprioceptivo de inox |
Negatosc�pio |
Fita m�trica
comum |
Examinador de
reflexo e sensibilidade |
Travesseiros
forrados com material imperme�vel e lav�vel |
Goni�metro
comum |
T�bua de
equil�brio retangular 90x60x15 cm |
Cron�metro |
Stand in table infantil |
Stand in table adulto |
Rolo Bobath �
20 cm |
Rolo tipo
feij�o 40 cm |
Pulseira de
peso |
Cadeiras de
rodas adulto e infantil |
Cadeira
higi�nica |
�rtese de
relaxamento |
Dinam�metro |
Goni�metro de
dedos |
Espelho fixo
1,30x1,50 |
Pares de
Halteres de 01 Kg |
Pares de
Halteres de 02 Kg |
Esfigmoman�metro e Estetosc�pio duplo adulto e infantil |
Carro de
curativo |
Lixeira de inox
com pedal |
Maca para
remo��o de paciente |
Biombos |
Jogos
pedag�gicos |
Material para
atividades de coordena��o de MMSS |
3 � SERVI�O DE REFER�NCIA EM MEDICINA F�SICA E
REABILITA��O
Os Servi�os de
Refer�ncia em Medicina F�sica e Reabilita��o t�m como finalidade prestar
assist�ncia intensiva em reabilita��o aos portadores de defici�ncia f�sica,
referenciados por outros servi�os de sa�de, constituindo-se na refer�ncia de
alta complexidade em reabilita��o (motora e sens�rio motora), de acordo com os
princ�pios definidos pela NOAS-SUS 01/2001, devendo integrar-se a uma rede
regionalizada e hierarquizada de assist�ncia ao portador de defici�ncia f�sica.
Os Servi�os de
Refer�ncia em Medicina F�sica e Reabilita��o, devidamente cadastrados no sistema
SIA/SUS, ter�o funcionamento di�rio em 02 (dois) turnos � 08 Horas e 01 (um)
turno 04 Horas, devendo contar com estrutura f�sica, equipamentos e recursos
humanos especializados para prestar assist�ncia de cuidados intensivos em
reabilita��o f�sica (motora e sens�rio motora), disponibilizando, no m�nimo, as
seguintes atividades:
a) Avalia��o cl�nica
e funcional realizada por m�dico especializado;
b) Avalia��o e
atendimento individual e em grupo em fisioterapia, terapia ocupacional,
fonoaudiologia, psicologia, servi�o social, enfermagem e nutri��o;
c) Atendimento
medicamentoso;
d) Orienta��o de
cuidados de enfermagem;
e) Orienta��o familiar;
f) Prescri��o,
avalia��o, adequa��o, treinamento, acompanhamento e dispensa��o de �rteses,
Pr�teses e Meios Auxiliares de Locomo��o;
g) Prepara��o do
paciente para alta, conv�vio social e familiar;
h) Orienta��o t�cnica �s equipes dos Servi�os
de Reabilita��o dos n�veis de menor complexidade e �s equipes de Sa�de da
Fam�lia.
3.1 � Recursos Humanos
A equipe, de car�ter multiprofissional com
forma��o e capacita��o em reabilita��o, dever� ser composta, no m�nimo, pelos
seguintes profissionais:
a) M�dico Fisiatra;
b) Enfermeiro;
c) Fisioterapeuta;
d) Terapeuta Ocupacional;
e) Fonoaudi�logo;
f) Psic�logo;
g) Assistente Social;
h) Nutricionista;
i) Profissionais de n�vel m�dio e/ou t�cnico
necess�rios para o desenvolvimento das a��es de reabilita��o.
Para o atendimento a cada grupo de 100
pacientes/dia, � necess�ria a seguinte equipe multiprofissional: 01 (um) M�dico
com Especializa��o em Reabilita��o, 02 (dois) Fisioterapeutas, 02 (dois)
Terapeutas Ocupacionais, 01 (um)
Fonoaudi�logo, 02 (dois) Psic�logos, 01 (um) Assistente Social, 01 (um)
Nutricionista, 01 (um) Enfermeiro e
profissionais de n�vel m�dio e/ou t�cnico necess�rios para o desenvolvimento das
a��es de reabilita��o.
As equipes t�cnicas deste n�vel de atendimento
devem oferecer, quando do encaminhamento dos pacientes aos servi�os de menor
complexidade ou ao PSF, orienta��es t�cnicas sobre a continuidade do processo de
reabilita��o, visando qualificar a assist�ncia ao paciente portador de
defici�ncia f�sica, tornando-se sua referencia especializada.
3.2 � Servi�os Auxiliares de Diagn�stico e
Terapia
Os Servi�os de Refer�ncia em Medicina F�sica e
Reabilita��o dever�o dispor, obrigatoriamente, dos servi�os de suporte
diagn�stico e terap�utico abaixo:
a) Laborat�rio de Patologia Cl�nica, apto para
atender todas as provas laboratoriais necess�rias ao diagn�stico e terapia
relacionadas ao processo de reabilita��o;
b)
Servi�o de Medicina de Imagem dotado de todos os recursos t�cnicos para
diagn�stico e terapia relacionados com o processo de reabilita��o;
c)
Servi�os de Medicina Nuclear;
d) Setor de Avalia��o Funcional dotado de
equipamentos para a realiza��o de eletrocardiograma, espirometria e
ergoespirometria;
e) Servi�os diagn�sticos de eletroneuromiografia e potenciais
evocados e urodin�mica.
Os Servi�os Auxiliares de Diagn�stico e
Terapia poder�o pertencer � pr�pria institui��o ou ser referenciados, conforme o
estabelecido na Portaria SAS/MS n�
494/99, como forma de garantir a agilidade no atendimento da pessoa portadora de
defici�ncia f�sica. No caso de servi�os conveniados, estes dever�o atender �s
normas de acesso �s Pessoas Portadoras de Defici�ncia (ABNT 1990).
3.3 � Instala��es F�sicas
Os Servi�os de Refer�ncia em Medicina F�sica e
Reabilita��o dever�o dispor de instala��es f�sicas com acesso geral por rampa
e/ou elevador com medidas compat�veis para giro de cadeiras de rodas, piso
antiderrapante, corrim�o em corredores, escadas e rampas, largura de corredores
e portas, banheiro adaptado e demais normas definidas pela ABNT � 1990.
Dever�o contar com �rea f�sica adequada para
abrigar os seguintes setores:
a) Recep��o, SAME e
Sala de Espera;
b) Consult�rio para
avalia��o cl�nico funcional e interven��es terap�uticas de n�vel
ambulatorial;
c) Fisioterapia
(Adulto e Infantil);
d) Terapia
Ocupacional (Adulto e Infantil);
e) Psicologia (Adulto
e Infantil);
f) Fonoaudiologia
(Adulto e Infantil);
g) Nutri��o;
h) Condicionamento F�sico;
g) As instala��es f�sicas dever�o dispor,
ainda, de:
Consult�rio m�dico ou sala para exames
m�dicos com 10 m2;
Box de Terapias (meios f�sicos) com �rea
de 2,4 m2 para cada box;
Sala para cinesioterapia com �rea de 2,2
m2/paciente e �rea m�nima de 20 m2;
Sala para condicionamento f�sico,
exerc�cios respirat�rios e cardiovasculares com �rea de 2,2 m2/paciente e �rea
m�nima de 20 m2;
Sala para Terapia Ocupacional com 2,2
m2/paciente e �rea m�nima de 20 m2;
Sala para atendimento individual em
fisioterapia, enfermagem, servi�o social, terapia ocupacional e fonoaudiologia
com �rea de 7,5 m2;
Sala de pisicomotricidade, ludoterapia
com �rea de 3,0 m2/paciente e �rea
m�nima de 15 m2;
Sanit�rios independentes para cada setor
e adaptados ao uso de PPD;
Piso e paredes de
material claro, resistente, imperme�vel e lav�vel;
Sala de espera de acompanhantes
independente da �rea assistencial;
Dep�sito de material de limpeza
independente da �rea assistencial;
�rea para guarda de
materiais/equipamentos independente da �rea assistencial;
�rea para arquivo m�dico e registro de
pacientes independente da �rea assistencial.
3.4 �
Equipamentos
Os Servi�os de
Refer�ncia em Medicina F�sica e Reabilita��o dever�o dispor, no m�nimo, dos
seguintes equipamentos:
Ultra-som |
Correntes Interferenciais
|
Ondas curtas
pulsado/cont�nuo com eletrodos schilipacke e eletrodos de placas
|
FES � Aparelho para Estimula��o El�trica Funcional - 4
canais |
Estimulador Eletromagn�tico
|
Microondas |
TENS |
Aparelho Hidrocollector
|
Recursos de Crioterapia
|
Turbilh�o em a�o inox em ducha direcional para membro
inferior |
Turbilh�o em a�o inox em ducha direcional para membro
superior |
Aquecedor de Turbilh�o
|
Cadeira de Turbilh�o
|
Banho de Parafina em a�o inox
|
Corrente Galv�nica/Far�dica
|
Barra de Ling de madeira
|
Div� estofado com cabeceira regul�vel com medidas
1,90X0,65X0,75 |
Escada de Ferro de 2 degraus
|
Colchonete de espuma com medidas 1,90X0,89X0,05
|
Barra Paralela Dupla de 3 metros
|
Mesa Ortost�tica com inclina��o el�trica ou mec�nica
|
Escada de canto com rampa e corrim�o
|
Espelho com rod�zio |
Muleta canadense adulto regul�vel
|
Muleta axilar adulto regul�vel
|
Andador adulto e infantil com rod�zios
|
Andador adulto e infantil fixo
|
Bengala de madeira |
Bengala de inox/alum�nio
|
Bengala de 4 pontos |
Balan�o proprioceptivo de inox
|
Mini trampolim ou cama el�stica para propriocep��o |
Negatosc�pio |
Fita m�trica comum |
Examinador de reflexo e sensibilidade |
Travesseiros forrados de corvin |
Goni�metro comum |
T�bua de equil�brio retangular 90X60X15 cm
|
Cadeira de relaxamento |
Cron�metro |
Espir�metro |
Escala de Desenvolvimento Brunet-L�zine ou similar |
Escala Terman Merril |
WISC � Escala de Intelig�ncia para Crian�as |
Pr�-WISC - Escala de Intelig�ncia para Crian�as |
Teste de Apercep��o Infantil � CAT � A |
Teste de Apercep��o Infantil � CAT � H |
Prova de Organiza��o Grafo-Perceptiva � Bender |
Prova de Organiza��o Grafo-Perceptiva � Pr�-Bender |
Teste das Pir�mides Coloridas de Pfister |
Teste de Apercep��o Tem�tica � TAT |
Stand in table infantil
|
Stand in table adulto
|
Rolo Bobath � 20 cm |
Rolo tipo Feij�o 40 cm
|
Pulseira de peso |
Cadeira de rodas adulto e infantil
|
Cadeira Higi�nica |
�rteses para relaxamento |
Dinam�metro |
Goni�metro |
Goni�metro para dedos |
Espelho fixo 1,30X1,50 |
Cicloerg�metros |
Pares de Halteres de 01 Kg |
Pares de Halteres de 02 Kg |
Esfigmoman�metro adulto e infantil |
Estetosc�pio duplo adulto e infantil |
Carro de curativo |
Carro de medica��o |
Lixeiras de inox com pedal |
Maca para remo��o de paciente |
Equipamento para Eletromiografia |
Equipamento
para Cistometria |
Podosc�pio |
4 � LEITOS DE REABILITA��O EM HOSPITAL GERAL
E/OU ESPECIALIZADO
Os leitos de reabilita��o f�sica em Hospital
Geral e Especializado t�m a finalidade de prestar assist�ncia � pessoa portadora
de defici�ncia f�sica, quando, por indica��o m�dica o regime de interna��o
hospitalar for o mais adequado para o paciente.
Al�m das a��es de reabilita��o funcional, o
hospital deve prestar o atendimento integral ao paciente, buscando potencializar
o processo de reabilita��o, garantindo atendimento cl�nico e cir�rgico nas
diversas especialidades m�dicas e acesso aos meios diagn�sticos necess�rios �
plena recupera��o do paciente.
O Hospital Geral e Especializado dever� estar
cadastrado no Sistema de
Informa��es Hospitalares - SIH/SUS e apresentar as condi��es t�cnicas,
instala��es f�sicas, equipamentos e recursos humanos especializados adequados
para prestar esse tipo de atendimento, devendo constituir-se na refer�ncia
estadual para aten��o especializada, de acordo com as diretrizes definidas pela
NOAS-SUS 01/2001, devendo integrar-se a uma rede estadual, regionalizada e
hierarquizada de assist�ncia ao portador de defici�ncia f�sica. Os leitos de
reabilita��o devem ter exclusividade para essa finalidade, ficando a sua
regula��o sob a responsabilidade do gestor estadual, como forma de garantir a
refer�ncia estadual no atendimento � pessoa portadora de defici�ncia
f�sica.
Nos casos de patologia aguda e/ou
acidente/trauma, a emiss�o da Autoriza��o de Interna��o Hospitalar - AIH ser� no
procedimento que deu origem � interna��o, passando para o procedimento
Reabilita��o ap�s constata��o da defici�ncia, sem preju�zo das medidas
preventivas de defici�ncias secund�rias e de seq�elas incapacitantes.
A assist�ncia hospitalar prestada ao portador
de defici�ncia f�sica em hospital geral e especializado, compreende as seguintes
atividades:
a) avalia��o cl�nica e funcional realizada por
m�dico especializado na �rea de reabilita��o;
b) atendimento cl�nico e cir�rgico
especializado;
c) servi�os auxiliares de diagn�stico e
terapia;
d) avalia��o e atendimento individual em
fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, servi�o social,
enfermagem e nutri��o;
e) atendimento medicamentoso;
f) prescri��o, avalia��o, adequa��o,
treinamento, acompanhamento e dispensa��o de �rtese, Pr�tese e Meios Auxiliares
de Locomo��o, quando necess�rio ao processo de reabilita��o durante o per�odo de
interna��o;
g) orienta��o familiar;
h) prepara��o do paciente para alta
hospitalar.
4.1- Recursos Humanos:
A equipe, de car�ter multiprofissional com
capacita��o em reabilita��o, dever� ser composta, no m�nimo, pelos seguintes
profissionais, para cobertura assistencial em cada conjunto de at� 20 (vinte)
leitos:
a) M�dico Fisiatra -
20 horas/semanais;
b) Enfermeiro - 40
horas/semanais;
c) Fisioterapeuta -
40 horas/semanais;
d) Terapeuta
Ocupacional - 40 horas/semanais;
e) Fonoaudi�logo - 40
horas/semanais;
f) Psic�logo 40
horas/semanais;
g) Assistente Social
- 40 horas/semanais;
h) Profissionais de
n�vel m�dio e/ou t�cnico necess�rios para o desenvolvimento das a��es de
reabilita��o.
O hospital dever� garantir o atendimento nas
diversas especialidades m�dicas, cl�nicas e cir�rgicas, relacionadas com o
processo de reabilita��o e/ou com o quadro cl�nico e funcional do paciente e
contar com equipe em regime de plant�o 24 (vinte e quatro) horas di�rias para
atendimento das intercorr�ncias cl�nicas durante o per�odo de interna��o.
4.2� Servi�os de Apoio Diagn�stico e
Terapia
O Hospital Geral e Especializado, com leitos
de reabilita��o f�sica, dever� dispor, obrigatoriamente, dos servi�os de suporte
diagn�stico e terap�utico abaixo discriminado:
a) Laborat�rio de Patologia Cl�nica, apto para
atender todas as provas laboratoriais necess�rias ao diagn�stico e terapia
relacionadas ao processo de reabilita��o;
b) Servi�o de Medicina de Imagem dotado de
todos os recursos t�cnicos para diagn�stico e terapia relacionados ao processo
de reabilita��o;
c) Servi�os de Medicina Nuclear;
d) Setor de Avalia��o Funcional dotado de
equipamentos para a realiza��o de eletrocardiograma, espirometria e
ergoespirometria;
e) Servi�os diagn�sticos de
eletroneuromiografia e potenciais evocados e urodin�mica.
Os servi�os de SADT poder�o pertencer �
pr�pria institui��o hospitalar ou ser referenciados, conforme estabelece a
Portaria SAS/MS n� 494/99, como forma de garantir a agilidade no atendimento do
paciente internado. No caso de servi�os referenciados, estes dever�o observar as
normas de acesso �s Pessoas Portadoras de Defici�ncia (ABNT 1990).
4.3� Instala��es
F�sicas
Os hospitais com
leitos de reabilita��o dever�o contar com instala��es f�sicas adequadas e
setores de apoio ao processo de reabilita��o:
a) Acesso geral por rampa e/ou elevador, com
medidas compat�veis para a locomo��o de pessoa portadora de defici�ncia f�sica,
adequadas para giro de cadeira de rodas, piso antiderrapante, corrim�o em
corredores, escadas e rampas, largura de portas de quarto e enfermaria, banheiro
adaptado e demais normas definidas pela ABNT � 1990;
b) �rea f�sica adequada e destinada �s
atividades relacionadas com os programas de reabilita��o;
c) Setores de tratamento para cinesioterapia,
mecanoterapia, eletrotermoterapia, terapia ocupacional, treino de AVD e
atividades espec�ficas para coordena��o, equil�brio e treino de marcha;
d) Sala de reuni�o para avalia��o, atendimento
individual, testes diagn�sticos e acompanhamento da evolu��o dos processos de
reabilita��o realizados pela equipe multiprofissional.
4.4 � Equipamentos
As Unidades hospitalares dever�o contar, no
m�nimo, com os seguintes equipamentos:
Ultra-som |
FES � Aparelho para Estimula��o El�trica Funcional - 4
canais |
TENS
|
Corrente Galv�nica/Far�dica
|
Escada de Ferro de 2 degraus
|
Barra Paralela Dupla de 3 metros
|
Mesa Ortost�tica com inclina��o el�trica
|
Espelho com rod�zio |
Muleta canadense adulto regul�vel
|
Muleta axilar adulto regul�vel
|
Andador adulto e infantil com rod�zios
|
Andador adulto e infantil fixo
|
Bengala de madeira |
Bengala de inox/alum�nio
|
Bengala de 4 pontos |
Negatosc�pio |
Fita m�trica comum |
Examinador de reflexo e sensibilidade |
Goni�metro comum |
Cadeira de relaxamento |
Stand in table infantil
|
Stand in table adulto
|
Cadeira de rodas adulto e infantil |
Cadeira Higi�nica |
�rteses para relaxamento e posicionamento |
Esfignoman�metro adulto e infantil |
Estetosc�pio duplo adulto e infantil |
Carro para curativo |
Carro para medica��o |
Lixeiras de inox com pedal |
Maca para remo��o de paciente |
Equipamento para Cistometria
|