ANEXO I
TABELA DE TRIAGEM CLÍNICA DE DOADORES DE SANGUE - DOENÇAS
A - PRINCIPAIS CAUSAS DE INAPTIDÃO DEFINITIVA PARA DOAÇÃO DE SANGUE | ||
Alcoolismo crônico | ||
Anafilaxia (choque anafilático) | ||
Antecedentes de acidente vascular cerebral (AVC) | ||
Bronquite e asma (crises com intervalos de 3 meses ou menos, sem controle com medicamentos por via inalatória) | ||
Babesiose | ||
Blastomicose sistêmica | ||
Câncer (inclusive leucemia). Antecedentes de carcinoma in situ de cérvix uterina e de carcinoma basocelular de pele não impedem a doação de sangue | ||
Doença cardiovascular grave. Especial atenção para doença coronariana, angina, arritmia cardíaca grave, insuficiência cardíaca, doença valvular, aneurismas, má formações arteriovenosas, endocardite com sequela, miocardite com sequela, trombose arterial, trombose venosa recorrente e trombofilia. | ||
Diabetes tipo I, diabetes tipo II, insulino-dependente. | ||
Doença de Chagas | ||
Doenças autoimunes que comprometam mais de um órgão. Por exemplo: lúpus eritematoso sistêmico, tireoidites imunes, artrite reumatoide, etc. | ||
Doença pulmonar grave: especial atenção à enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), história de embolia pulmonar | ||
Doenças endócrinas: hiperaldosteronismo, hiperfunção hipofisária, hiperlipoproteinemias essenciais, hipertireoidismo, hipopituitarismo, insuficiência suprarrenal, síndrome de Cushing | ||
Doenças gastrointestinais: cirrose hepática, retocolite ulcerativa crônica, doença de Crohn, hepatopatia crônica de origem desc onhecida, hipertensão porta, pancreatite crônica | ||
Doenças neurológicas: esclerose em placa, esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla, hematoma extra ou subdural com sequela, leucoencefalopatia multifocal progressiva, neurofibromatose forma maior, miastenia gravis | ||
Doença renal crônica | ||
Doenças hemorrágicas congênitas ou adquiridas | ||
Doença de Creustzfeldt Jakob (vaca louca) ou histórico familiar de encefalopatia espongiforme humana e suas variantes, transplante de córnea e implante a base de dura-matér | ||
Elefantíase (filariose) | ||
Esquistossomose hepatoesplênica | ||
Feocromocitoma | ||
Hanseníase | ||
Hepatite viral após 11 anos de idade (exceto para caso de comprovação de hepatite A aguda com IgM reagente, a época do diagnóstico clínico) | ||
Infecção por HBV, HCV, HIV, HTLV I/II | ||
Intoxicações por metais pesados | ||
Leishmaniose visceral (Calazar) | ||
Malária (Febre quartã - Plasmodium malarie) | ||
Doença psiquiátrica que gere inimputabilidade jurídica (incapacidade) | ||
Pênfigo foliáceo | ||
Psoríase extensa ou com outras manifestações associadas | ||
Reação adversa grave em doação anterior | ||
Tuberculose extrapulmonar |
B. PRINCIPAIS CAUSAS DE INAPTIDÃO TEMPORÁRIA PARA A DOAÇÃO DE SANGUE | ||
Causas de inaptidão temporária | Tempo de inaptidão | |
Atraso menstrual em mulheres em idade fértil | Até que se afaste a possibilidade de gravidez ou de outro problema que impeça a doação | |
Adenomegalia a esclarecer | Avaliação caso a caso | |
Alergias (tratamento de dessensibilização) | 3 dias após o fim do tratamento | |
Alergias (urticária, rinite, dermatite e outras) | Na fase aguda e durante o tratamento | |
Blastomicose pulmonar | 5 | anos depois da cura |
Brucelose | 1 | ano após o tratamento ou 8 semanas após a potencial exposição |
Caxumba | 3 | semanas após a cura |
Citomegalovírus | 3 | meses após desaparecimento dos sintomas |
Cólera | 3 | meses após a cura |
Conjuntivite | 1 | semana após a cura |
Dengue | 4 | semanas após a cura |
Dengue hemorrágico | 6 | meses após a cura |
Diarreia | 1 | semana após a cura |
Epilepsia | 3 anos após suspensão do tratamento e sem relato de crise convulsiva | |
Erisipela | 2 | semanas após a cura |
Gripes ou resfriados | 1 | semana após cessarem os sintomas |
Herpes simplex genital, Herpes simplex oral, etc. | Após o desaparecimento das lesões | |
Herpes Zoster | 6 | meses após desaparecimento de sintomas |
Infecções bacterianas comuns não complicadas (por exemplo: sinusite, amigdalite, otite, infecção urinária baixa) | 2 semanas após o fim do tratamento | |
Leptospirose | 3 | meses após a cura |
Lesões de pele no local da punção venosa | Até a cura | |
Lesões dermatológicas: eritema polimorfo, eritrodermias, líquen plano | 6 meses após a cura | |
Meningite infecciosa | 6 | meses após a cura |
Mononucleose infecciosa | 6 | meses após a cura |
Osteomielite aguda | 2 | meses após a cura |
Osteomielite crônica | Definitivo | |
Pericardite infecciosa (exceto tuberculosa) | 12 meses após a cura | |
Pielonefrite | 1 | mês após a cura |
Piercing, tatuagem ou maquiagem definitiva | 6 meses após realização; 12 meses se não houver condição de avaliação da segurança do procedimento realizado; se na cavidade oral e/ou na região genital, devido ao risco permanente de infecção, a inaptidão é de 12 meses da retirada. | |
Rubéola | 2 | semanas após a cura |
Retirada de verrugas, unhas, manchas e outros pequenos procedimentos dermatológicos | Após a cicatrização | |
Síndrome vestibular periférica (labirintite) | 30 dias após a crise e sem uso de medicamento | |
Sífilis | 12 meses o tratamento | |
Tromboflebite isolada | 6 | meses após a cura |
Toxoplasmose comprovada laboratorialmente | 1 | ano após a cura |
Tuberculose pulmonar | 5 | anos depois da cura |
Ulcera péptica | 12 meses após a cura | |
Varicela | 3 | semanas após a cura |