Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União
Inclui na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SUS) procedimento Sequencial em Neurocirurgia.
A Secretária de Atenção à Saúde - Substituta no uso de suas atribuições,
Considerando a Portaria nº 741/SAS/MS, de 19 de dezembro de 2005, que regulamenta a rede de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia;
Considerando a Portaria nº 756/SAS/MS, de 27 de dezembro de 2005, retificada em 6 de janeiro de 2006, que regulamenta a rede de Assistência ao Paciente Neurológico na Alta Complexidade e estabelece sobre os procedimentos de neurologia e neurocirurgia;
Considerando a Portaria nº 765/SAS/MS, de 29 de dezembro de 2005, que exclui, altera e estabelece sobre procedimentos em Neurocirurgia;
Considerando a Portaria nº 757/SAS/MS, de 27 de dezembro de 2005, republicada em 15 de fevereiro de 2006, que regulamenta a radiocirurgia e radioterapia estereotáxica;
Considerando a Portaria nº 421/SAS/MS, de 27 de julho de 2007, que atualiza o conceito de Cirurgia Múltipla e conceitua Cirurgia em Politraumatizados e Procedimentos Seqüenciais;
Considerando a Portaria 1.366/GM/MS, de 08 de julho de 2013, que estabelece a organização dos Centros de Trauma, estabelecimentos de saúde integrantes da Linha de Cuidado ao Trauma da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) no âmbito doSistema Único de Saúde (SUS); e
Considerando a necessidade de separar os procedimentos de alta complexidade comuns à neurologia/neurocirurgia e à ortopedia, resolve:
Art. 1º Fica excluído, da Tabela de Procedimentos, Medicamentos,Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS, o procedimento a seguir relacionado:
CÓDIGO | DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO |
04.15.02.002-6 | Procedimentos Seqüenciais em Ortopedia e/ou Neurocirurgia |
Art. 2º Fica incluído na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS o procedimento a seguir relacionado:
Procedimento: | 04.15.02.007-7 - Procedimentos Sequenciais em Neurocirurgia |
Descrição | São atos cirúrgicos com vínculo de continuidade, interdependência e complementaridade, realizado em conjunto pela mesma equipe |
ou equipes distintas, aplicados a órgão único ou região anatômica única ou regiões contíguas, bilaterais ou não, devidos à mesma doença, executados através de única ou várias vias de acesso e praticados sob o mesmo ato anestésico. A complexidade deste procedimento depende dos procedimentos realizados. | |
Origem: | 0415020026 |
Complexidade: | AC - Alta Complexidade |
Modalidade: | 02 - Hospitalar |
Instrumento de Registro: | 03 - AIH (Proc. Principal) |
Tipo de Financiamento: | 06 - Média e Alta Complexidade (MAC) |
Valor Ambulatorial SA: | 0,00 |
Valor Ambulatorial Total: | 0,00 |
Valor Hospitalar SP: | 0,00 |
Valor Hospitalar SH: | 0,00 |
Valor Hospitalar Total: | 0,00 |
Atributo Complementar: | 001 - Inclui valor da anestesia, 004 - Admite permanência à maior, 008 - Não permite mudança de procedimento |
Sexo: | Ambos |
Idade Mínima: | 0 Mês |
Idade Máxima: | 130 anos |
Especialidade do Leito: | 01 - Cirúrgico, 07 - Pediátrico |
Regra condicionada | 0007 - Condiciona a Rejeição da AIH - Neur o c i r u rg i a |
Art. 3º Na cobrança de Procedimentos Seqüenciais, os procedimentos realizados, no máximo em número de cinco, deverão ser lançados em ordem decrescente de complexidade e valores e serão remunerados em percentual decrescente de valores, na ordem que forem lançados e de acordo com a tabela a seguir:
CÓDIGO DO PROCEDIMENTO | PERCENTUAL REMUNERADO |
1° procedimento | 100% |
2° procedimento | 75% |
3° procedimento | 50% |
4° procedimento | 50% |
5° procedimento | 50% |
Art. 4º Fica incluído na Tabela de Regras Condicionadas do SIGTAP o código "0007 Condiciona a Rejeição da AIH" - se houver duplicidade de AIH na mesma competência de processamento no SIHD e, se entre todas estas AIH existirem como procedimentos principais os de código 04.15.02.007-7 - Procedimentos Sequenciais em Neurocirurgia ou quaisquer outros iniciados por 0403, caberá ao gestor aprovar apenas uma destas AIH.
Art. 5º Fica estabelecido que os procedimentos a seguir correlacionados são compatíveis com o código 04.15.02.007-7 Procedimentos Seqüenciais em Neurocirurgia, mas são excludentes entre si.
CÓDIGO PROCEDIMENTO PRINCIPA L | DESCRIÇÃO PROCEDIMENTO PRINCIPAL |
04.03.01.003-9 | Craniotomia descompressiva da fossa posterior |
04.03.01.001-2 | Cranioplastia |
04.03.01.012-8 | Microcirurgia cerebral endoscópica |
04.03.01.014-4 | Reconstrução craniana ou crânio facial |
04.03.01.021-7 | Tratamento cirúrgico da craniossinostose complexa |
04.03.03.005-6 | Craniectomia por tumor ósseo |
04.03.03.012-9 | Microcirurgia p/ tumor base do crânio |
04.03.03.003-0 | Craniotomia para retirada de tumor cerebral inclusive da fossa posterior |
04.03.03.016-1 | Ressecção de Tumor Raquimedular Extra-dural |
04.03.01.002-0 | Craniotomia descompressiva |
04.03.01.004-7 | Craniotomia para retirada de cisto / abscesso / granuloma encefálico |
04.03.01.005-5 | Craniotomia para retirada de cisto / abscesso / granuloma encefálico (c/ técnica complementar) |
04.03.01.006-3 | Craniotomia para retirada de corpo estranho intracraniano |
04.03.01.007-1 | Craniotomia para retirada de corpo estranho intracraniano (com técnica complementar) |
04.03.01.011-0 | Descompressão de orbita por doença ou trauma |
04.03.01.013-6 | Microcirurgia da siringomielia |
04.03.01.019-5 | Tratamento cirúrgico de abscesso intracraniano |
04.03.01.020-9 | Tratamento cirúrgico de craniossinostose com sutura única |
04.03.01.022-5 | Tratamento cirúrgico de disrafismo aberto |
04.03.01.024-1 | Tratamento cirúrgico de fistula liquorica craniana |
04.03.01.025-0 | Tratamento cirúrgico de fistula liquorica raquidiana |
04.03.01.026-8 | Tratamento cirúrgico de fratura do crânio com afundamento |
04.03.01.027-6 | Tratamento cirúrgico de hematoma extradural |
04.03.01.028-4 | Tratamento cirúrgico de hematoma intracerebral |
04.03.01.030-6 | Tratamento cirúrgico de hematoma subdural agudo |
04.03.01.033-0 | Tratamento cirúrgico de platibasia e malformação de arnold chiari |
04.03.03.001-3 | Craniotomia para biopsia encefálica |
04.03.03.002-1 | Craniotomia para biopsia encefálica (com técnica complementar) |
04.03.03.004-8 | Craniotomia para retirada de tumor intracraniano |
04.03.03.006-4 | Hipofisectomia transesfenoidal por técnica complementar |
04.03.03.008-0 | Microcirurgia de tumor intradural e extramedular |
04.03.03.009-9 | Microcirurgia de tumor medular com técnica complementar |
04.03.03.010-2 | Microcirurgia de tumor medular |
04.03.03.011-0 | Microcirurgia para biopsia de medula espinhal ou raízes |
04.03.03.013-7 | Microcirurgia para tumor de orbita |
04.03.03.014-5 | Microcirurgia para tumor intracraniano |
04.03.03.015-3 | Microcirurgia para tumor intracraniano (com técnica complementar) |
04.03.04.005-1 | Microcirurgia para malformação arterio-venosa cerebral |
04.03.04.006-0 | Microcirurgia para malformação arterio-venosa cerebral profunda |
04.03.04.007-8 | Microcirurgia vascular intracraniana (com técnica complementar) |
04.03.05.006-5 | Microcirurgia com cordotomia / mielotomia a ceu aberto |
04.03.06.003-6 | Microcirurgia para lesionectomia com monitoramento intraoperatorio |
04.03.06.004-4 | Microcirurgia para lesionectomia sem monitoramento intra-operatorio |
04.03.06.005-2 | Microcirurgia para lobectomia temporal / amigdalo-hipocampectomia seletiva |
04.03.06.006-0 | Microcirurgia para ressecção multilobar / hemisferectomia / calosotomia |
04.03.06.007-9 | Microcirurgia para ressecção unilobar extratemporal com monitoramento intraoperatorio |
04.03.06.008-7 | Microcirurgia para ressecção unilobar extratemporal sem monitoramento intra-operatorio |
04.03.06.009-5 | Transecções sub-piais multiplas em áreas eloquentes |
Parágrafo único: Os procedimentos do art. 5º não podem ter registro em AIH do procedimento 04.15.02.003-4 (Outros Procedimentos com Cirurgias Sequenciais).
Art. 6º Na tabela a seguir, os códigos dos procedimentos principais relacionados na 3ª coluna são compatíveis com os relacionados na 1ª coluna, obedecendo à correlação estabelecida.
Código Proced. Principal | Nome do Proced. Principal | Código Proced. Principal | Nome do Proced. Principal |
04.03.01.003-9 | Craniotomia descompressiva da fossa posterior | 04.03.01.009-8 | Derivação ventricular externa/ subgaleal |
04.03.01.012-8 | Microcirurgia cerebral endoscópica | 04.03.01.009-8 | Derivação ventricular externa ou subgaleal |
04.03.03.005-6 | Craniectomia por tumor ósseo | 04.03.01.001-2 | Cranioplastia |
04.03.03.012-9 | Microcirurgia p/ tumor base do crânio | 04.03.01.001-2 | Cranioplastia |
04.03.03003-0 | Craniotomia para retirada de tumor cerebral inclusive da fossa posterior | 04.03.01.009-8 | Derivação ventricular externa ou subgaleal |
04.03.03.016-1 | Ressecção de Tumor Raquimedular Extradural | 04.08.03.018-6 | Artrodese occiptocervical (c3) posterior |
04.08.03.019-4 | Artrodese occiptocervical (c4) posterior | ||
04.08.03.020-8 | Artrodese occiptocervical (c5) posterior | ||
04.08.03.021-6 | Artrodese occiptocervical (c6) posterior | ||
04.08.03.022-4 | Artrodese occiptocervical (c7) posterior | ||
04.08.03.023-2 | Artrodese tóraco-lombo-sacra anterior (1 nível - inclui instrumentação) | ||
04.08.03.024-0 | Artrodese tóraco-lombo-sacra anterior (2 níveis - inclui instrumentação) | ||
04.08.03.026-7 | Artrodese tóraco-lombo-sacra posterior (1 nível-inclui instrumentação) | ||
04.08.03.027-5 | Artrodese tóraco-lombo-sacra posterior (3 níveis inclui instrumentação) | ||
04.08.03.029-1 | Artrodese tóraco-lombo-sacra posterior, dois níveis, inclui instrumentação |
Art. 7º Na tabela a seguir, os códigos dos procedimentos especiais relacionados na 3ª coluna são compatíveis com os relacionados na 1ª coluna.
Código Proced. Principal | Nome Proced. Principal | Código Proced. Especial | Nome do Proced. Especial |
04.03.01.001-2 | Cranioplastia | 04.08.04.021-1 | Retirada de enxerto autógeno de ilíaco |
04.03.01.014-4 | Reconstrução craniana ou crânio facial | 04.08.04.021-1 | Retirada de enxerto autógeno de ilíaco |
04.03.01.021-7 | Tratamento cirúrgico da craniossinostose complexa | 04.08.04.021-1 | Retirada de enxerto autógeno de ilíaco |
04.03.03.016-1 | Ressecção de Tumor Raquimedular Extradural | 04.08.04.021-1 | Retirada de enxerto autógeno de ilíaco |
|
Art. 8º Fica incluído o atributo complementar de código "039 Permitido em AIH com mais de um Procedimento Principal", nos procedimentos 04.12.04.017-4 -Toracotomia exploradora e 04.07.04.016-1 - Laparatomia exploradora.
Parágrafo único. os procedimentos constantes do caput deste artigo são compatíveis com o procedimento 04.03.03.016-1 - Ressecção de Tumor Raquimedular Extra- dural.
Art. 9º Manter o atributo "Habilitação" em oncologia (códigos 17.06, 17.07, 17.8, 17.09, 17.11, 17.12 e 17.13) dos procedimentos de alta complexidade a seguir:
PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE COMUNS A NEUROCIRURGIA E CIRURGIA ONCOLÓGICA | |
04.03.01.004-7 | Craniotomia para retirada de cisto/ abscesso / granulomaencefálico |
04.03.01.005-5 | Craniotomia para retirada decisto/ abscesso / granulomaencefálico c/ técnica complementar |
04.03.01.011-0 | Descompressão da órbita |
04.03.01.012-8 | Microcirurgia cerebral endoscópica |
04.03.01.014-4 | Reconstrução craniana / crânio facial |
04.03.01.024-1 | Tratamento cirúrgico da fistula liquórica craniana |
04.03.01.025-0 | Tratamento cirúrgico da fistula liquórica raquiana |
04.03.01.029-2 | Tratamento cirúrgico do hematoma intracerebral com técnica complementar |
04.03.01.035-7 | Trepanação p/ biópsia cerebral/ drenagem de abscesso / cisto c/ técnica complementar |
04.03.02.009-3 | Neurotomia seletiva do trigêmeo e outros nervos cranianos |
04.03.03.017-0 | Tratamento conservador de tumor do sistema nervoso central |
04.03.03.005-6 | Craniectomia por tumor ósseo |
04.03.03.001-3 | Craniotomia para biopsia encefálica |
04.03.03.002-1 | Craniotomia para biopsia encefálica com técnica complementar |
04.03.03.004-8 | Craniotomia para retirada de tumor intracraniano |
04.03.03.006-4 | Hipofisectomia transesfenoidal com microcirurgia |
04.03.03.007-2 | Hipofisectomia transesfenoidal endoscópica |
04.03.03.016-1 | Ressecção de tumor raquimedular extra-dural |
04.03.03.008-0 | Microcirurgia de tumor intradural e extramedular |
04.03.03.010-2 | Microcirurgia de tumor medular |
04.03.03.009-9 | Microcirurgia do tumor medular com técnica complementar |
04.03.03.011-0 | Microcirurgia para biópsia de medula espinhal ou raízes |
04.03.03.013-7 | Microcirurgia para tumor de órbita |
04.03.03.014-5 | Microcirurgia para tumor intracraniano |
04.03.03.015-3 | Microcirurgia para tumor intracraniano com técnica complementar |
04.03.03.012-9 | Microcirurgia para tumore da base do crânio |
04.03.03.003-0 | Craniotomia para retirada de tumor cerebral inclusive da fossa posterior |
04.03.04.002-7 | Descompressão neurovascular de nervos cranianos |
04.03.04.008-6 | Tratamento cirúrgico da fistula carótido cavernosa |
04.03.05.016-2 | Tratamento de lesão estereotáxica estrutura profunda p/ tratamento. dor ou movimentos anormais |
04.03.05.003-0 | Bloqueios prolongados sist nerv periférico/ central c/ uso bomba infusão |
04.03.05.006-5 | Microcirurgia com cordotomia / mielotomia a céu aberto |
04.03.05.004-9 | Cordotomia / mielotomia por radiofreqüência |
04.03.05.015-4 | Tratamento de lesão do sistema neurovegetativo por agentes químicos |
04.03.05.007-3 | Microcirurgia com rizotomia a céu aberto |
04.03.05.010-3 | Rizotomia percutanea por radiofreqüência |
04.03.05.009-0 | Rizotomia percutanea com balão |
03.03.04.006-8 | Tratamento conservador da dor rebelde de origem central e neoplásica |
04.03.07.013-9 | Embolização de tumor intra-craniano ou da cabeça e pescoço |
04.03.02.005-0 | Microneurólise de nervo periférico |
04.03.02.006-9 | Microneurorrafia |
04.03.02.002-6 | Enxerto microcirúrgico de nervo periférico (único nervo) |
04.03.02.001-8 | Enxerto microcirúrgico de nervo periférico (2 ou mais nervos) |
04.03.02.013-1 | Tratamento microcirúrgico de tumor de nervo periférico /neuroma |
02.01.01.053-4 | Biopsia estereotáxica |
Art. 10º -Manter o atributo "Habilitação" em oncologia (códigos 17.06, 17.07, 17.8, 17.09, 17.11, 17.12 e 17.13) e ortopedia (códigos 25.01 e 25.02) dos procedimentos de alta complexidade a seguir:
04.03.02.002-6 | Enxerto microcirúrgico de nervo periférico (único nervo) |
04.03.02.001-8 | Enxerto microcirúrgico de nervo periférico (2 ou mais nervos) |
04.03.02.005-0 | Microneurólise de nervo periférico |
04.03.02.013-1 | Tratamento microcirúrgico de tumor de nervo periférico/neuroma |
Art. 11 Ficam mantidos os códigos da CID-10 relacionados aos procedimentos, vigentes na data de publicação desta portaria, a seguir relacionados:
04.03.01.002-0 | Craniotomia descompressiva |
04.03.01.003-9 | Craniotomia descompressiva da fossa posterior |
04.03.01.001-2 | Cranioplastia |
03.04.01.024-3 | Radioterapia estereotaxica fracionada |
Art. 12 Fica mantida a complexidade do procedimento de código 03.04.01.010-3 Implantação de halo para radiocirurgia estereotáxica ou por gama-knife como Média Complexidade.
Art. 13 Fica mantido que os procedimentos constantes da tabela apresentada abaixo podem ser realizados em caráter de urgência.
PROCEDIMENTOS DE NEUROCIRURGIA COMPATÍVEIS COM O CARÁTER DE URGÊNCIA | |
04.03.01.008-0 | Derivação raque-peritonial |
04.03.01.018-7 | Revisão de derivação ventricular para peritôneo/ átrio/ pleura / raque |
04.03.01.009-8 | Derivação ventricular externa / subgaleal |
04.03.01.002-0 | Craniotomia descompressiva |
04.03.01.003-9 | Craniotomia descompressiva da fossa posterior |
04.03.01.006-3 | Craniotomia para retirada de corpo estranho intracraniano |
04.03.01.001-2 | Cranioplastia |
04.03.01.026-8 | Tratamento cirúrgico da fratura do crânio com afundamento |
04.03.01.019-5 | Tratamento cirúrgico de abscesso intracraniano |
04.03.01.027-6 | Tratamento cirúrgico de hematoma extradural |
04.03.01.028-4 | Tratamento cirúrgico de hematoma intracerebral |
04.03.01.030-6 | Tratamento cirúrgico de hematoma subdural agudo |
04.03.01.031-4 | Tratamento cirúrgico de hematoma subdural crônico |
04.03.01.036-5 | Trepanação para biópsia cerebral/ drenagem de abscesso ou cisto |
04.03.01.034-9 | Trepanação craniana p/ propedêutica neurocirúrg/ implante monitorização PIC |
04.03.02.008-5 | Neurorrafia |
02.01.01.063-1 | Punção lombar |
02.01.01.059-3 | Punção de cisterna sub-occipital |
02.01.01.065-8 | Punção ventricular transfontanelar |
Art. 14 A exclusão do Anexo I - "Normas de Classificação, Credenciamento e Habilitação de Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Neurocirurgia e Centros de Referência de Alta Complexidade em Neurologia" o sub-item d - "Laboratório de avaliação funcional" do item 1.12.2 - "Materiais e Equipamentos" da Portaria SAS/MS nº 756, de 27 de dezembro de 2005.
Art. 15 A compatibilidade entre o procedimento realizado e o material compatível, conforme a seguir discriminado, vigente na data de publicação desta portaria:
Código Procedimento | Código Material |
04.03.01.012-8- Microcirurgia cerebral en | 07.02.05.005-9 - Cateter balao p/ embolec |
doscopica | tomia arterial / venosa |
Art. 16 As diretrizes para tratamento endovascular estão descritas no Anexo I.
Art. 17 Os percentuais de realização sobre o quantitativo do total das embolizações de aneurismas para os procedimentos a seguir:
Código Procedimento | Nome do Procedimento | Percentual de realização |
04.03.07.016-3 | Embolização de aneurisma cerebral menor que 1,5 cm com colo largo | 90% |
04.03.07.015-5 | Embolização de aneurisma cerebral menor que 1,5 cm com colo estreito | |
04.03.07.004-0 | Embolização de aneurisma cerebral maior que 15 mm com colo estreito | 10% |
04.03.07.005-8 | Embolização de aneurisma cerebral maior que 15 mm com colo largo |
Art. 18 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos operacionais a partir da competência fevereiro de 2014.
Art. 19 Esta portaria revoga a Portaria nº. 723/SAS/MS, republicada no Diário Oficial da União nº 53, de 18 de março de 2005, Seção 1, página 51.
ANEXO I
DIRETRIZES PARA TRATAMENTO ENDOVASCULAR
Os tratamentos neurocirúrgicos por via endovascular seguirão recomendações divididas em três classes fundamentais, adaptadas da literatura médica, conforme se segue:
Classe I: A indicação é de tratamento neurocirúrgico por via endovascular.
Classe II: Não há indicação preferencial de tratamento por via endovascular sobre o tratamento neurocirúrgico convencional.
Classe III: A indicação é de tratamento neurocirúrgico convencional.
A autorização deve ser dada apenas para as indicações definidos como classe I, a seguir definidos.
A -Diretriz para Tratamento por Via Endovascular dos Aneurismas Saculares Cerebrais:
Classe I
1. Aneurismas de até 15 mm de diâmetro, com relação de colo para corpo menor que 1:2 e colo menor que 4 mm.
2. Aneurismas da artéria carótida interna, no segmento intracavernoso.
3. Aneurismas relacionados na classe II quando associados à doença sistêmica grave que aumente o risco da cirurgia convencional.
Classe II
1. Aneurismas de até 15 mm de diâmetro, com relação de colo para corpo maior do que 1:2 e colo maior do que 4 mm..
2. Aneurismas gigantes de qualquer topografia possíveis de serem tratados por oclusão do vaso portador com balão destacável. Classe III
1. Aneurismas gigantes de qualquer topografia, com exceção daqueles possíveis de serem tratados por oclusão do vaso portador com balão destacável.
B - Diretriz para Tratamento por Via Endovascular das Malformações Arteriovenosas (MAV) cerebrais, medulares ou durais:
Classe I
1. MAV grau IV e V de Spetzler
2. MAV Dural craniana ou espinhal
3. MAV da Veia de Galeno
Classe II
1. MAV grau III de Spetzler
2. MAV grau II de Spetzler
3. MAV medulares
Classe III
1. MAV grau I de Spetzler
C - Diretriz para Tratamento Endovascular da doença obstrutiva das carótidas e vertebraisextracranianas:
Classe I
1. Paciente com sintomas do território carotídeo com estenose igual ou maior de 70% da carótida interna em pacientes inelegíveis para cirurgia, conforme relacionado abaixo:
1.1 Idade de 75 ou mais anos associada a co-morbidades que aumentem o risco cirúrgico
1.2 Estenose pós-radioterapia
1.3 Estenose associada à fibrodisplasia
1.4 Reestenose
1.5 Bifurcação carotídea alta ao nível de C2
1.6 Presença de outras estenoses intracranianas a montante
1.7 Com oclusão da carótida contralateral
Classe II
1. Paciente com estenose carotídea assintomática
2. Paciente com estenose da artéria vertebral
Classe III
1. Pacientes sintomáticos com estenose igual ou maior de 70% na bifurcação da carótida comum.
D - Diretriz para Tratamento Endovascular do Espasmo Vascular Cerebral:
Classe I
1. Paciente com sintomas de espasmo vascular cerebral relacionados à ruptura de aneurisma cerebral, refratário às medidas de terapia intensiva: realizar o procedimento nas primeiras 24 horas (angioplastia).
Classe II
1. Paciente com espasmo vascular cerebral difuso ou com estado clínico grave.
Classe III
1. Nada
E - Diretriz para Tratamento Pré-operatório por Via Endovascular dos Tumores da Coluna Vertebral e do Crânio:
Classe I
1.Tumores hipervascularizados como: nasoangiofibroma juvenil, paragangliomas,hemangioblastomas, meningiomais, tumores ósseos primários ou metastáticos.
Classe II
1. Nada.
Classe III
1. Tumores parenquimatosos.
F - Diretriz para Tratamento por Via Endovascular de outras situações:
Classe I
1. Tratamento da fístula carótido-cavernosa.
2. Aneurisma dissecantes com ou sem pseudo-aneurisma.
3. Aneurismas fusiformes.
4. Teste de oclusão arterial com balão.
5. Fístulas arterio-venosas cérvico-cranianas.
Classe II
1. Nada.
Classe III
1. Nada.
G - Diretriz para Tratamento Endovascular da doença isquêmica crônica das artérias intracranianas:
Classe I
1. Nada
Classe II
1. Pacientes sintomáticos com estenose significativa em que o tratamento clínico não se mostrou eficaz (angioplastia com stent).
Classe III
1. Nada
H - Diretriz para Tratamento Endovascular da doença isquêmica aguda das artérias intracranianas:
Classe I
1. Nada
Classe II
1. Nada
Classe III
1.Nada