57º Congesso Brasileiro de Enfermagem

Com muito orgulho e grande alegria a Associação Brasileira de Enfermagem Seção Goiás organizou o 57 o CBEn - Congresso Brasileiro de Enfermagem. O CBEn faz parte da história da Associação Brasileira de Enfermagem e reflete, pelos temas abordados, os caminhos percorridos em busca de potencializar o seu desenvolvimento com base na ciência e na tecnologia, nos valores humanos, nas práticas de defesa da vida e da saúde, na perspectiva da justiça social. A expectativa da ABEn é favorecer um espaço ampliado de questionamentos, de reflexão crítica, de compreensão e de formulação de alternativas em face dos problemas e desafios existentes no campo da saúde, particularmente, na Enfermagem. Por isso, a escolha do tema para o CBEn tem o objetivo de envolver os participantes no movimento que busca o desenvolvimento científico, técnico, ético, cultural, político e criativo da Enfermagem. Em 2005, a escolha do tema originou-se a partir de alguns pressupostos: 1 - Vivemos hoje num mundo em processo de globalização e de neoliberalismo, marcado fortemente por práticas injustas e excludentes que afetam os processos de vida e saúde das pessoas. Faz-se necessário um esforço coletivo para o fortalecimento de uma perspectiva social solidária e emancipatória. À Enfermagem cabe apreender criticamente: a) os modos pelos quais participa da construção e uso de conhecimentos e práticas de cuidar da saúde das pessoas e de que forma contribuem para uma sociedade melhor, mais solidária; b) os fatores sociais, políticos e culturais que interferem no surgimento e continuidade dos problemas de saúde das pessoas; c) o impacto das ações da enfermagem na transformação da situação de saúde das pessoas e na melhoria dos indicadores de saúde. 2 - A complexidade e a dinamicidade dos contextos em que se dão as ações da enfermagem demandam novas formas de qualificar o seu trabalho. Cabe-lhe, portanto, buscar pautar-se em paradigmas de conhecimento, de educação e de trabalho que elevem sua capacidade propositiva e criadora, que promovam o aproveitamento dos diferentes saberes, que mobilizem a sua presença nos vários espaços organizativos da sociedade, tendo em vista o impacto positivo de suas ações na vida das pessoas e no avanço das práticas sociais emancipatórias. 3 - Na transformação do modelo de atenção à saúde no Brasil, além da garantia de acessibilidade, integralidade, equidade e humanização do atendimento, novos desafios se apresentam para as políticas de saúde em decorrência da dinâmica social, da transição demográfica/epidemiológica, da necessária consideração das relações de igualdade/diferença no que se refere a gênero, cultura, etnias e outras dimensões. Esses novos desafios exigem da Enfermagem que produza uma análise crítica de sua participação na definição, implementação e avaliação das políticas de atenção à saúde. A enfermagem necessita, portanto, ajudar na produção de respostas efetivas a estes desafios, na ampliação do acesso, da equidade e da qualidade da atenção à saúde, assim como na construção de novos indicadores e metodologias que possam agregar mais qualidade aos resultados de seu trabalho e, conseqüentemente, ao conjunto dos serviços de saúde. Com base nesses pressupostos é que foi definido o tema "A ENFERMAGEM NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO SOLIDÁRIO ", em torno do qual se desdobra a programação do 57º CBEn em três eixos: O Eixo I, SOLIDARIEDADE, GLOBALIZAÇÃO E SAÚDE, trata das questões políticas mais gerais e suas repercussões no campo da saúde e da Enfermagem. São abordados temas relativos à construção de alternativas ao imperialismo econômico, formas de enfrentamento da globalização perversa e de construção de um mundo solidário. Trazendo a discussão para o campo da Enfermagem, busca-se contextualizar a sua ação como necessidade e direito da população, o impacto do seu trabalho na transformação da situação de saúde das pessoas e na construção de relações de solidariedade. No Eixo II, Enfermagem e práticas EMANCIPATÓRIAS , o foco recai sobre o desenvolvimento de conhecimentos e experiências que se destacam como formas de enfrentamento das práticas hegemônicas conservadoras e não emancipatórias. Para tratar de relações de hegemonia e emancipação indispensável se faz a abordagem do tema das relações de poder, incluindo as relações interprofissionais nas equipes de saúde e de enfermagem, as relações com os usuários do Sistema de Saúde, tanto no espaço do ensino quanto no espaço de realização do trabalho de enfermagem. O Eixo III , A Enfermagem na transformação do modelo de atenção à saúde no brasil , propõe-se a discutir as contribuições da enfermagem para a mudança do modelo de saúde e os impasses ainda não superados. Nesse sentido, inclui o debate acerca das tendências e possibilidades do modelo de atenção à saúde para responder eficazmente à transição demográfica e epidemiológica, à consideração da diversidade e das diferenças (gênero, cultura, etnias e outras). Indispensável se faz discutir a gestão dos serviços de saúde no SUS, seu impacto na eqüidade da atenção à saúde e os desafios à operacionalização dos pressupostos de integralidade. Torna-se importante também discutir as relações entre a enfermagem, os gestores de saúde, os trabalhadores e usuários do serviço de saúde no contexto do projeto político profissional da enfermagem. Esses três eixos norteiam a discussão/reflexão acerca de variados assuntos, por meio de 12 conferências, 10 mesas redondas, 6 sessões coordenadas, 4 debates e uma roda de conversa, compondo atividades intensas e simultâneas, do dia 3 ao dia 7, com a presença de 55 conferencistas da Enfermagem e de diferentes áreas do saber, provenientes de quase todas as regiões do país. Trata-se de profissionais e pesquisadores altamente gabaritados, que se ocupam dos temas em discussão e que atuam em espaços institucionais governamentais e não governamentais. Para atender às demandas de aprimoramento profissional permanente da categoria de Enfermagem estão sendo oferecidos no 57º CBEn mais de 30 cursos, sobre os mais diversos assuntos de interesse para profissionais e estudantes de enfermagem. A divulgação e compartilhamento da produção científica da enfermagem está sendo por meio da apresentação de aproximadamente 1.800 trabalhos científicos nos dias 4, 5 e 6 de novembro. Na Sessão de Premiação serão divulgados os trabalhos premiados nas 11 modalidades de prêmios existentes. Durante o 57º CBEn realizam-se 18 reuniões de entidades de representação da Enfermagem Brasileira, envolvendo as lideranças de Enfermagem de vários contextos, no âmbito do ensino, da pesquisa, da prática profissional e da organização política. O congressista terá também a oportunidade de conhecer produtos e serviços em dois espaços especialmente organizados: a Feira de Ciência e Tecnologia e a Feira de Arte e Cultura. A enfermagem goiana sente-se honrada em receber colegas de todas as regiões do país e por isso preparou com especial dedicação o 57 o CBEn, procurando proporcionar um ambiente agradável, confortável e estimulador do debate, do compartilhamento de experiências e da socialização de informações, configurando-se como um grande encontro da Enfermagem brasileira, em que se possam visualizar as diferentes formas de expressão, de criatividade, de sabedoria, de ciência e de práxis, enfim, de compromisso com a construção de um mundo solidário. O é um acontecimento marcante na história da Enfermagem goiana e da ABEn-Goiás, que mobilizou a capacidade organizativa de profissionais e estudantes em torno da sua preparação, visando garantir elevado grau de organização, de qualidade científica, cultural e, sobretudo, um profundo sentido de solidariedade. Agradecemos imensamente a todos os que se envolveram e apoiaram a organização do 57º CBEn. Finalmente, aos congressistas, apresentamos nosso especial agradecimento pela sua participação, desejando máxima satisfação e pleno proveito das atividades do 57 o Congresso Brasileiro de Enfermagem. Um abraço solidário!
RAQUEL APARECIDA MARRA DA MADEIRA FREITAS Coordenadora da Comissão Executiva do 57º CBEn Presidente da Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Goiás

Com muito orgulho e grande alegria a Associação Brasileira de Enfermagem Seção Goiás organizou o 57 o CBEn - Congresso Brasileiro de Enfermagem. O CBEn faz parte da história da Associação Brasileira de Enfermagem e reflete, pelos temas abordados, os caminhos percorridos em busca de potencializar o seu desenvolvimento com base na ciência e na tecnologia, nos valores humanos, nas práticas de defesa da vida e da saúde, na perspectiva da justiça social. A expectativa da ABEn é favorecer um espaço ampliado de questionamentos, de reflexão crítica, de compreensão e de formulação de alternativas em face dos problemas e desafios existentes no campo da saúde, particularmente, na Enfermagem. Por isso, a escolha do tema para o CBEn tem o objetivo de envolver os participantes no movimento que busca o desenvolvimento científico, técnico, ético, cultural, político e criativo da Enfermagem. Em 2005, a escolha do tema originou-se a partir de alguns pressupostos:

1 - Vivemos hoje num mundo em processo de globalização e de neoliberalismo, marcado fortemente por práticas injustas e excludentes que afetam os processos de vida e saúde das pessoas. Faz-se necessário um esforço coletivo para o fortalecimento de uma perspectiva social solidária e emancipatória. À Enfermagem cabe apreender criticamente: a) os modos pelos quais participa da construção e uso de conhecimentos e práticas de cuidar da saúde das pessoas e de que forma contribuem para uma sociedade melhor, mais solidária; b) os fatores sociais, políticos e culturais que interferem no surgimento e continuidade dos problemas de saúde das pessoas; c) o impacto das ações da enfermagem na transformação da situação de saúde das pessoas e na melhoria dos indicadores de saúde.

2 - A complexidade e a dinamicidade dos contextos em que se dão as ações da enfermagem demandam novas formas de qualificar o seu trabalho. Cabe-lhe, portanto, buscar pautar-se em paradigmas de conhecimento, de educação e de trabalho que elevem sua capacidade propositiva e criadora, que promovam o aproveitamento dos diferentes saberes, que mobilizem a sua presença nos vários espaços organizativos da sociedade, tendo em vista o impacto positivo de suas ações na vida das pessoas e no avanço das práticas sociais emancipatórias.

3 - Na transformação do modelo de atenção à saúde no Brasil, além da garantia de acessibilidade, integralidade, equidade e humanização do atendimento, novos desafios se apresentam para as políticas de saúde em decorrência da dinâmica social, da transição demográfica/epidemiológica, da necessária consideração das relações de igualdade/diferença no que se refere a gênero, cultura, etnias e outras dimensões. Esses novos desafios exigem da Enfermagem que produza uma análise crítica de sua participação na definição, implementação e avaliação das políticas de atenção à saúde. A enfermagem necessita, portanto, ajudar na produção de respostas efetivas a estes desafios, na ampliação do acesso, da equidade e da qualidade da atenção à saúde, assim como na construção de novos indicadores e metodologias que possam agregar mais qualidade aos resultados de seu trabalho e, conseqüentemente, ao conjunto dos serviços de saúde.

Com base nesses pressupostos é que foi definido o tema "A ENFERMAGEM NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO SOLIDÁRIO ", em torno do qual se desdobra a programação do 57º CBEn em três eixos:

O Eixo I, SOLIDARIEDADE, GLOBALIZAÇÃO E SAÚDE, trata das questões políticas mais gerais e suas repercussões no campo da saúde e da Enfermagem. São abordados temas relativos à construção de alternativas ao imperialismo econômico, formas de enfrentamento da globalização perversa e de construção de um mundo solidário. Trazendo a discussão para o campo da Enfermagem, busca-se contextualizar a sua ação como necessidade e direito da população, o impacto do seu trabalho na transformação da situação de saúde das pessoas e na construção de relações de solidariedade.

No Eixo II, Enfermagem e práticas EMANCIPATÓRIAS , o foco recai sobre o desenvolvimento de conhecimentos e experiências que se destacam como formas de enfrentamento das práticas hegemônicas conservadoras e não emancipatórias. Para tratar de relações de hegemonia e emancipação indispensável se faz a abordagem do tema das relações de poder, incluindo as relações interprofissionais nas equipes de saúde e de enfermagem, as relações com os usuários do Sistema de Saúde, tanto no espaço do ensino quanto no espaço de realização do trabalho de enfermagem.

O Eixo III , A Enfermagem na transformação do modelo de atenção à saúde no brasil , propõe-se a discutir as contribuições da enfermagem para a mudança do modelo de saúde e os impasses ainda não superados. Nesse sentido, inclui o debate acerca das tendências e possibilidades do modelo de atenção à saúde para responder eficazmente à transição demográfica e epidemiológica, à consideração da diversidade e das diferenças (gênero, cultura, etnias e outras). Indispensável se faz discutir a gestão dos serviços de saúde no SUS, seu impacto na eqüidade da atenção à saúde e os desafios à operacionalização dos pressupostos de integralidade. Torna-se importante também discutir as relações entre a enfermagem, os gestores de saúde, os trabalhadores e usuários do serviço de saúde no contexto do projeto político profissional da enfermagem.

Esses três eixos norteiam a discussão/reflexão acerca de variados assuntos, por meio de 12 conferências, 10 mesas redondas, 6 sessões coordenadas, 4 debates e uma roda de conversa, compondo atividades intensas e simultâneas, do dia 3 ao dia 7, com a presença de 55 conferencistas da Enfermagem e de diferentes áreas do saber, provenientes de quase todas as regiões do país. Trata-se de profissionais e pesquisadores altamente gabaritados, que se ocupam dos temas em discussão e que atuam em espaços institucionais governamentais e não governamentais. Para atender às demandas de aprimoramento profissional permanente da categoria de Enfermagem estão sendo oferecidos no 57º CBEn mais de 30 cursos, sobre os mais diversos assuntos de interesse para profissionais e estudantes de enfermagem. A divulgação e compartilhamento da produção científica da enfermagem está sendo por meio da apresentação de aproximadamente 1.800 trabalhos científicos nos dias 4, 5 e 6 de novembro. Na Sessão de Premiação serão divulgados os trabalhos premiados nas 11 modalidades de prêmios existentes. Durante o 57º CBEn realizam-se 18 reuniões de entidades de representação da Enfermagem Brasileira, envolvendo as lideranças de Enfermagem de vários contextos, no âmbito do ensino, da pesquisa, da prática profissional e da organização política. O congressista terá também a oportunidade de conhecer produtos e serviços em dois espaços especialmente organizados: a Feira de Ciência e Tecnologia e a Feira de Arte e Cultura.

A enfermagem goiana sente-se honrada em receber colegas de todas as regiões do país e por isso preparou com especial dedicação o 57 o CBEn, procurando proporcionar um ambiente agradável, confortável e estimulador do debate, do compartilhamento de experiências e da socialização de informações, configurando-se como um grande encontro da Enfermagem brasileira, em que se possam visualizar as diferentes formas de expressão, de criatividade, de sabedoria, de ciência e de práxis, enfim, de compromisso com a construção de um mundo solidário. O é um acontecimento marcante na história da Enfermagem goiana e da ABEn-Goiás, que mobilizou a capacidade organizativa de profissionais e estudantes em torno da sua preparação, visando garantir elevado grau de organização, de qualidade científica, cultural e, sobretudo, um profundo sentido de solidariedade. Agradecemos imensamente a todos os que se envolveram e apoiaram a organização do 57º CBEn.

Finalmente, aos congressistas, apresentamos nosso especial agradecimento pela sua participação, desejando máxima satisfação e pleno proveito das atividades do 57 o Congresso Brasileiro de Enfermagem.

Um abraço solidário!

RAQUEL APARECIDA MARRA DA MADEIRA FREITAS
Coordenadora da Comissão Executiva do 57º CBEn

Presidente da Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Goiás