“Doe sangue e mantenha o mundo batendo” é o lema do Dia Mundial do Doador de Sangue em 2021, cujo objetivo é conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue para salvar vidas e melhorar a saúde de muitos seres humanos. A campanha faz um apelo mundial para que mais pessoas doem sangue regularmente.
Em 2005, 14 de junho foi instituído pela Assembleia Mundial da Saúde como um dia especial para agradecer aos doadores e incentivar mais indivíduos a doar sangue livremente. A data foi criada em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as várias diferenças entre os tipos sanguíneos.
Este ano a campanha foca no papel dos jovens em garantir um estoque de sangue seguro. Em alguns países, eles estão à frente das iniciativas e atividades destinadas a alcançar um suprimento seguro de hemoderivados por meio de doações gratuitas e voluntárias. Além disso, os jovens representam uma grande parte da população e, geralmente, são altamente criativos, entusiastas e idealistas.
Os objetivos específicos da campanha de 2021 são:
Pré-requisitos para ser doador de sangue:
– levar documento de identidade com foto e órgão expedidor;
– estar em boas condições de saúde;
– ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
– idade até 60 anos, se for a primeira doação;
– intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
– pesar mais do que 50 kg;
– não estar em jejum;
– após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
– não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
– não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
– não estar grávida ou amamentando;
– não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
– não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
– não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
– não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
– não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);
– não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
– não ter tido malária;
– não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
– não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).
O engajamento de todos em prol da doação de sangue é muito importante, pois, unidos, poderemos ampliar o reconhecimento mundial da doação como um ato de solidariedade que salva vidas.
Fontes:
Fundação Hemocentro de Brasília