29/5 – Dia Mundial da Saúde Digestiva 2018: hepatites B e C


Os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são transmitidos sobretudo por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável estão entre as maiores vítimas, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões sangüíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem. O vírus da hepatite B pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade do uso de camisinha. Freqüentemente, os sinais das hepatites B e C podem não aparecer e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e muitas vezes por acaso em testes para esses vírus. Quando aparecem, os sintomas são muito similares aos da hepatite A (os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes esbranquiçadas), mas ao contrário desta, a B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado.

Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que mais de 325 milhões de pessoas vivem com infecção por hepatite B ou C no mundo. O relatório global indica que a maioria dessas pessoas não tem acesso a testes e tratamentos que podem salvar vidas. Como resultado, milhões estão em risco de uma lenta progressão para doença hepática crônica, câncer e morte.

O dia escolhido para chamar a atenção sobre a saúde digestiva refere-se à data de criação da Organização Mundial de Gastroenterologia, em 29/5/1958.

Fontes:

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização das Nações Unidas

Sociedade Brasileira de Hepatologia