O Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial é uma data comemorativa em saúde instituída pela Lei nº 10.439/2002 com o objetivo de sensibilizar a população quanto à importância do diagnóstico e do tratamento da doença, também conhecida como pressão alta.
Segundo dados do Ministério da Saúde e demais órgãos internacionais de saúde, a hipertensão afeta mais de 30% da população adulta em todo o mundo, ou seja, mais de um bilhão de pessoas, sendo o principal fator de risco para desenvolver complicações, como: infarto agudo do miocárdio, derrame cerebral, também conhecido como AVC, doença renal crônica, arritmia e demência.
A pressão alta é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa. Quando a pressão está em torno de 120 por 80 mmHg, ou “12 por 8”, está no limite normal.
A hipertensão arterial pode ser primária, quando geneticamente determinada ou secundária, quando decorrente de outros problemas de saúde, como doenças renais, da tireoide ou das suprarrenais. É fundamental diagnosticar a origem do problema, para que seja introduzido o tratamento adequado.
Na maioria dos casos a hipertensão arterial é um problema silencioso, pois não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como: tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão.
Principais causas:
Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o seu surgimento.
Tratamento e cuidados após o diagnóstico:
A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. O tratamento se dá por meio de medicamentos, além de ser imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável.
Prevenção e controle:
– Controlar o peso: quanto maior o peso, maior o risco de pressão alta;
– Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas;
– Não fumar e evitar ambientes onde fumem;
– Alimentar-se de forma saudável;
– Reduzir o consumo de sal no preparo dos alimentos: utilizar outros temperos naturais para realçar o sabor, evitando temperos à base de sal, como os que vem prontos em cubos, pós, molhos, assim como evitar acrescentar sal nas refeições prontas;
– Aumentar o consumo de frutas no lanche e de verduras e legumes no almoço e no jantar;
– Consumir alimentos integrais (pão, massa, arroz);
– Consumir leite desnatado e outros produtos lácteos diariamente;
– Arroz e feijão são a combinação perfeita para consumo adequado de fibras, devendo ser sempre que possível incluídos no cardápio;
– Reduzir o consumo de carne vermelha;
– Consumir peixe sempre que possível;
– Consumir nozes e castanhas nos lanches, sempre que possível;
– Reduzir e evitar consumir alimentos ultraprocessados, como por exemplo: biscoitos doces e salgados, sucos em pó, refrigerantes, temperos prontos, embutidos e salgadinhos;
– Ser uma pessoa ativa praticando atividade física regularmente, com 20 a 30 minutos de exercício moderado 3 vezes na semana;
– Dormir bem;
– Tomar as medicações conforme a recomendação médica.
A Sociedade Brasileira de Hipertensão promove, no período de 26 de abril a 17 de maio a campanha ‘Menos Pressão 2024’, pela conscientização e controle da hipertensão e promoção de hábitos saudáveis e qualidade de vida para todos!
Fontes:
Ministério da Saúde. Hipertensão: vida saudável o melhor remédio
Prefeitura de São José dos Pinhais (PR)
Sociedade Brasileira de Hipertensão