Devido à exposição à água de enchentes no Rio Grande do Sul, pessoas abrigadas, desalojadas e equipes de resgate estão em risco aumentado de doenças infecciosas passíveis de transmissão hídrica ou ambiental, riscos devido ao desabastecimento de água potável e alimentos de boa procedência, e risco de surtos devido à aglomeração em abrigos.
Com o objetivo de contribuir nas formas de prevenção de infecções nesse contexto, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI), Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar (ABIH), Associação Gaúcha de Profissionais em Controle de Infecção Hospitalar (AGIH) e Sociedade Brasileira para Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP) elaboraram um documento em conjunto com recomendações para a população em questão.
O documento inclui orientações para higiene das mãos em abrigos – com adaptações sugeridas que levam em consideração a ausência de torneiras ou de fornecimento de água corrente; precauções e medidas de prevenção para as doenças de transmissão aérea e contato; orientações para dormitórios, banheiros, roupas e resíduos nos abrigos, controle de vetores e pragas, entre outras recomendações e está dividido em 8 capítulos:
1. Orientações para higiene das mãos em abrigos;
2. Vigilância de doenças infectocontagiosas;
3. Precauções e medidas de prevenção para as doenças de transmissão aérea e contato;
4. Segurança alimentar (água e alimentos) em abrigo;
6. Orientação para dormitórios, banheiros, roupas e resíduos em abrigos;
7. Controle de vetores e pragas;
8. Anexos (material de apoio).
Fonte:
Sociedade Brasileira para Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente – SOBRASP
