HIPERTENSÃO


ADOLESCENTE

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KUSCHNIR, Maria C. C.; MENDONCA, Gulnar A. S. Fatores de risco associados à hipertensão arterial em adolescentes. Jornal de Pediatria (Rio de Janeiro), Porto Alegre, v. 83, n. 4, p. 335-342, jul./ago. 2007. Disponível em Scielo

OBJETIVO: Investigar os fatores de risco associados à hipertensão arterial primária em adolescentes. MÉTODOS: Estudo caso-controle de base ambulatorial com adolescentes, de 12 a 20 anos incompletos, todos provenientes do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O estado nutricional foi avaliado através do índice de massa corporal. Obteve-se ainda a medida da circunferência abdominal, estatura, história familiar de hipertensão arterial, peso ao nascer e desenvolvimento puberal. A análise foi elaborada através de regressão logística não condicional. RESULTADOS: Participaram 91 casos e 182 controles. O índice de massa corporal mostrou-se associado à hipertensão. A estatura mostrou associação positiva com hipertensão apenas em meninas. Não se evidenciou associação entre desenvolvimento puberal e peso ao nascer com hipertensão arterial na adolescência. Por outro lado, a história familiar, principalmente quando ambos os pais são hipertensos, apresentou forte associação, tanto em meninos (OR = 13,32; IC95% 2,25-78,94), como em meninas (OR = 11,35; IC95% 1,42-90,21). CONCLUSÕES: Em nosso estudo, sobrepeso, obesidade e história familiar de hipertensão (pai e mãe hipertensos) foram os principais fatores de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial em adolescentes.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

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TOLEDO, Melina Mafra; RODRIGUES, Sandra de Cássia; CHIESA, Anna Maria. Educação em saúde no enfrentamento da hipertensão arterial: uma nova ótica para um velho problema. Texto & Contexto: Enfermagem, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 233-238, abr./jun. 2007. Disponível em Scielo

O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa bibliográfica, tendo por objetivo levantar a produção científica multiprofissional e da enfermagem sobre a prática de educação em saúde nos serviços de saúde, referentes ao enfrentamento da hipertensão. Os artigos foram selecionados quanto ao caráter do processo pedagógico, a partir do enfoque da visão de saúde-doença, das possibilidades de participação dos usuários e das dinâmicas utilizadas; identificando-se características emancipatórias ou normativas. Foram analisados 46 artigos publicados entre 1981 e 2005 que contemplavam os aspectos avaliados. Conclui-se que as experiências educativas com usuários portadores de hipertensão são incipientes e poucos artigos se reportam à perspectiva de formação da “consciência crítica” sobre saúde.