MALÁRIA


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BRAZ, Rui Moreira; ANDREOZZI, Valeska Lima; KALE, Pauline Lorena. Detecção precoce de epidemias de malária no Brasil: uma proposta de automação. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 15, n. 2, p. 21-33, abr./jun. 2006. Disponível em Scielo

A Amazônia Legal do Brasil concentra 99% dos casos de malária do país; porém, falta um sistema automatizado para detectar as epidemias da doença que ocorrem na região. Foram testados cinco tipos de gráficos: média + 1,96 desvio-padrão (método de Cullen); amplitude interquartilar (método de Albuquerque); método do 3º quartil; método Cusum-tabular; e alisamento da linha base (método de Stern & Lightfoot. A taxa de alarmes verdadeiros (TAV) disparada pelos cinco métodos no Município de Manaus, Estado do Amazonas, foi de 100% e em Machadinho D’Oeste, Estado de Rondônia, foi de 100% para o método do 3º quartil, de 25% para os métodos de Cullen e de Stern & Lightfoot e, para os demais métodos, de 0%. Em Amarante do Maranhão, Estado do Maranhão, não houve mês epidêmico e nenhum alarme foi disparado pelos cinco métodos, correspondendo a 100% de acerto. O método do 3º quartil mostrou-se mais adequado para a detecção precoce de epidemias de malária na Amazônia Legal Brasileira, sendo recomendado para implantação na rotina da vigilância da doença na região.