062
CAMPBELL, S. M.; ROLAND, M. O; BUETOW, S. A. Defining quality of care. Social Science & Medicine, New York, v. 51, n. 11, p. 1611-1625, Dec. 2000.
063
SLOAN, Frank A.; CONOVER, Christopher J.; PROVENZALE, Dawn. Hospital credentialing and quality of care. Social Science & Medicine, New York, v. 50, n. 1, p. 77-88, Jan. 2000.
003
ZANON, Uriel. Qualidade da assistência médico-hospitalar: conceito e avaliação de indicadores. Revista de Administração em Saúde, São Paulo, v. 2, n. 8, p. 15-22, jul./set. 2000.
Discute-se o conceito de qualidade sob perspectivas diversas e, a partir dessa discussão, é proposta uma definição objetiva para a qualidade da assistência médico-hospitalar. Esta é definida pelos seguintes atributos: a) diagnóstico definitivo da doença que levou o paciente ao hospital, informado claramente ao próprio ou familiar responsável; b) tratamento atualizado e comprovadamente eficaz, aceito pelo paciente ou familiar responsável; c) assistência de enfermagem capaz de cumprir fielmente a prescrição médica e assegurar ao paciente atenção, carinho e respeito; d) internação isenta ou com um mínimo de intercorrências infecciosas e não infecciosas; e) atendimento dessas condições por um preço menor que o do concorrente. Propõem-se os seguintes indicadores para avaliar os atributos acima citados: a) falta de informação médica no prontuário do paciente; b) tempo médio de permanência; c) mortalidade institucional; d) queixas sem diagnóstico; e) complicações infecciosas hospitalares; f) complicações não-infecciosas hospitalares; g) consumo de antibióticos. As variações desses indicadores entre 1992 e 1999 são analisadas, concluindo-se que essa análise corrige suposições sem base em fatos e demonstra, de forma objetiva, as verdadeiras falhas do atendimento, bem como sugere suas prováveis causas. Na medida em que essas falhas e suas possíveis soluções forem discutidas com os profissionais de saúde, a qualidade da assistência médico-hospitalar será efetivamente monitorada e aprimorada.