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ALVES, Carla Guimarães; MORAIS NETO, Otaliba Libânio de. Tendência da mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis nas unidades federadas brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 641-654, mar. 2015. Disponível em Scielo
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) apresentam alta carga de mortalidade, principalmente nos países de baixa-média renda. Os principais grupos são: doenças do aparelho circulatório (DAC), doenças respiratórias crônicas (DRC), neoplasias e diabetes. O Plano de Ações para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, 2011-2022 estabeleceu meta de redução da mortalidade prematura por DCNT em 2% ao ano. O objetivo do presente estudo foi analisar a tendência da mortalidade prematura e apontar cenários de cumprimento da meta pelas Unidades Federadas (UF). Realizou-se análise de série temporal das taxas padronizadas de mortalidade entre 2000-2011 utilizando modelo de regressão linear. Estimou-se as taxas de incremento médio anual da mortalidade e Intervalo de Confiança (95%) e categorizou-se as UF com cenários favoráveis e desfavoráveis para atingir as metas. As UF com cenários favoráveis foram: para as DAC – Distrito Federal, Santa Catarina, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Paraná. Para as DRC – Amazonas, Distrito Federal e Paraná. Para as Neoplasias e Diabetes, todas as UF apresentaram cenários desfavoráveis. A articulação das três esferas de governo permitirá o reforço das intervenções direcionadas para os determinantes das DCNT e para garantir acesso e qualidade da atenção.