Os pombos são aves que vivem com facilidade nas cidades, fazendo seus ninhos em telhados, forros, caixas de ar condicionado, torres de igrejas e marquises. Podem causar prejuízos por danificar as estruturas dos prédios.
Por serem simpáticos e símbolos da paz, algumas pessoas gostam de alimentá-los com restos de comida, pão, pipocas, que são alimentos inadequados e prejudicam a saúde dos animais, além de viciá-los.
Como dificilmente são caçados por outros animais, sua população cresce muito rápido e o aumento de sua quantidade tornou-se um grave problema de saúde, pois, podem causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar seqüelas, destacando-se:
– salmonelose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pela ingestão de alimentos contaminados com fezes dos animais;
– criptococose: doença provocada por fungos que vivem no solo, em frutas secas e cereais e nas árvores; e nos excrementos de aves, principalmente pombos;
– histoplasmose: doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes de aves e morcegos. A contaminação ao homem ocorre pela inalação dos esporos (células reprodutoras do fungo);
– ornitose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pelo contato com aves portadoras da bactéria ou com seus dejetos;
– meningite: inflamação das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
Medidas de prevenção e controle:
– retirar ninhos e ovos;
– umedecer as fezes dos pombos com desinfetante antes de varrê-las;
– utilizar luvas e máscara ou pano úmido para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes;
– vedar buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros;
– colocar telas em varandas, janelas e caixas de ar condicionado;
– não deixar restos de alimentos que possam servir aos pombos, como ração de cães e gatos;
– utilizar grampos em beirais para evitar que os pombos pousem;
– acondicionar corretamente o lixo em recipientes fechados;
– nunca alimentar os pombos.
É muito importante para a nossa saúde controlar a população desses animais na comunidade, fazendo com que eles procurem locais mais adequados para viver, com alimentação correta e longe dos perigos das cidades. Um pombo na cidade vive em média 4 anos, enquanto que em seu ambiente natural pode viver até 15 anos.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Dica elaborada em agosto de 2.011.
Fonte:
Secretaria Municipal de Saúde de Recife. Pombos: os riscos que trazem à saúde. (Folder impresso)