A psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica e com origem genética em 30% dos casos. Não é contagiosa e se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em forma de placas. Atinge principalmente a população com idades entre 20 e 40 anos, afetando igualmente homens e mulheres, mas em 15% dos casos surge na infância. Assim como outras doenças crônicas como diabetes e hipertensão, a psoríase ainda não tem cura definitiva mas, com tratamento adequado, pode ser controlada.
Até hoje não se sabe as causas da doença, mas pesquisas científicas demonstram que, estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções na garganta, baixa umidade do ar ou certos tipos de medicamentos podem desencadear a doença ou aumentar sua intensidade.
Sintomas:
A psoríase apresenta um conjunto variado de sintomas, que às vezes podem ser confundidos com sinais de outras doenças de pele; os mais comuns são lesões róseas ou avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas, que afetam a pele, especialmente em cotovelos, joelhos, couro cabeludo, unhas, palmas das mãos e plantas dos pés. Pode surgir na forma de pequenas manchas escalonadas, coceira, queimação e dor, unhas grossas, sulcadas ou com caroços. Quando a doença atinge as articulações provoca dor e artrite. As áreas do corpo mais atingidas costumam ser cotovelos, joelhos, couro cabeludo e tronco.
Tratamento:
O tratamento deve ser sempre indicado por um médico. Nos casos mais leves, normalmente são prescritos medicamentos como pomadas, loções, xampus ou gel. Em casos mais avançados, são indicadas sessões de fototerapia por ultravioleta, com ou sem remédio, medicamentos de uso oral ou injetável.
A mensagem principal da campanha é ressaltar as perspectivas de tratamento da psoríase para uma melhora na qualidade de vida dos pacientes. A importância do diagnóstico correto e do acesso à informação – uma das principais armas para combater o preconceito, além do apoio de familiares e de pessoas próximas, são fundamentais para que o paciente aprenda a se cuidar e a gerenciar sua doença.
Fontes: