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FRANCO, Selma Cristina; HERNAEZ, Angel Martinez. Capital social e qualidade da atenção à saúde: as experiências do Brasil e da Catalunha. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 7, p. 1871-1880, jul. 2013. Disponível em Scielo
Os diferentes modelos de gestão da saúde refletem as concepções que os embasam e seus arranjos institucionais podem propiciar o aprimoramento da política de saúde. O presente artigo objetiva fazer uma reflexão sobre as potencialidades e os limites da estrutura organizacional e do capital social para produzirem mudanças no desempenho das organizações públicas de saúde na busca de melhor qualidade assistencial. A descrição e a análise de duas experiências de organização de sistemas públicos de saúde universais, na Catalunha e no Brasil, mostram similaridades nos marcos legais, porém com uma diversidade de caminhos trilhados, que deu origem a experiências distintas de gestão, uma priorizando a organização gerencial e a outra o protagonismo de atores sociais promovendo a institucionalização do capital social. Sugere-se que em modelos de gestão onde há diálogo entre um desenho organizacional eficiente e participação cidadã capaz de construir capital social, pode-se promover mudanças na cultura organizacional em prol da qualidade assistencial.