SAÚDE BUCAL


NECESSIDADES E DEMANDAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE; FATORES DE RISCO; AUTOAVALIAÇÃO; ANÁLISE ESPACIAL

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PERES NETO, João; CORTELLAZZI, Karine Laura; SOUSA, Maria da Luz Rosário de. Organização da demanda em saúde bucal e a vulnerabilidade familiar. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, [online], v. 26, supl. 2, p. 3623-3633, 2021. Disponível em Scielo

O objetivo deste estudo foi analisar a relação de um instrumento de vulnerabilidade familiar com fatores sociodemográficos e odontológicos e sua distribuição espacial em determinado território. A variável dependente foi a classificação de vulnerabilidade familiar, proposta por Coelho e Savassi. As variáveis independentes foram selecionadas baseadas no modelo teórico proposto por Andersen. Foram estimados modelos de regressão logística múltipla hierarquizada. O estimador de densidade de Kernel foi utilizado para análise espacial. Indivíduos que residiam com mais de quatro pessoas (OR = 3,46; IC 95%), que estavam insatisfeitos com a saúde bucal (OR = 2,38; IC 95%) e que tinham vergonha ao sorrir e falar (OR = 3,03; IC 95%) apresentavam mais chances de estar “em risco” familiar. A análise espacial possibilitou a visualização de uma área de maior concentração de famílias “em risco”. A relação do instrumento de vulnerabilidade analisado com fatores sociodemográficos e odontológicos, além do auxílio na visualização e identificação de áreas mais vulneráveis, auxilia no conhecimento do território para o planejamento das ações em saúde bucal, de modo que concluímos que tal instrumento pode ser adotado para um acesso mais equânime por parte das equipes de saúde bucal.

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