VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER


ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA; ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE

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GOMES, Nadirlene Pereira; ERDMANN, Alacoque Lorenzini. Violência conjugal na perspectiva de profissionais da “Estratégia Saúde da Família”: problema de saúde pública e a necessidade do cuidado à mulher. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 22, n. 1, p. 76-84, jan./fev. 2014. Disponível em Scielo

OBJETIVO: construir uma matriz teórica a partir dos significados das interações e ações experienciadas pelos profissionais sobre as práticas de cuidado de enfermagem e saúde às mulheres em situação de violência conjugal, no âmbito da Estratégia Saúde da Família. MÉTODOS: pesquisa fundamentada na Grounded Theory. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, foram entrevistados 52 profissionais em Santa Catarina, Brasil. A análise baseou-se nas codificações aberta, axial e seletiva. o modelo teórico foi delimitado a partir do fenômeno “Reconhecendo a violência conjugal como problema de saúde pública e a necessidade de gestão do cuidado à mulher”, que reflete a vivência dos profissionais no que tange ao cuidado à mulher, bem como os significados atribuídos a esse cuidado. CONCLUSÕES: o fenômeno permite a compreensão do movimento de ação e interação acerca do cuidado à mulher em situação de violência conjugal.


SAÚDE DA MULHER; 
EPIDEMIOLOGIA

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LEITE, Maisa Tavares de Souza et al. Ocorrência de violência contra a mulher nos diferentes ciclos de vida. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 22, n. 1, p. 85-92, jan./fev. 2014. Disponível em Scielo

OBJETIVO: analisar as ocorrências e fatores associados à violência contra a mulher. MÉTODO: trata-se de estudo transversal, exploratório e analítico com informações dos casos registrados de violência, extraídos dos Boletins de Ocorrências da Polícia Civil, em uma cidade de médio porte de Minas Gerais, Brasil. RESULTADOS: das 7.487 ocorrências de violência contra a mulher, identificou-se que 44,6% dos casos foram de ameaça, 28,5% de agressão, 25,1% de lesão corporal, 1,1% de estupro e 0,7% de algum tipo de injúria. Na análise bivariada, observou-se maior número de casos (p=0,000) cometidos pelo companheiro para todos os tipos de violência, com exceção de estupro. As crianças, adolescentes e adultas foram violentadas por companheiro, seguido de familiar. Com as mulheres idosas, os casos de violência foram cometidos por familiares. CONCLUSÃO: há necessidade de que programas de prevenção da violência contra a mulher sejam instituídos nos diversos setores da sociedade, permeando o ciclo de vida.