ADOLESCENTE; RELAÇÕES FAMILIARES
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GARCIA, Jairo José; PILLON, Sandra Cristina; SANTOS, Manoel Antônio dos. Relações entre contexto familiar e uso de drogas em adolescentes de ensino médio. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 19, n. spe, p. 753-761, maio/jun. 2011. Disponível em Scielo
Este estudo teve por objetivo descrever características do contexto familiar de adolescentes de ensino secundário e suas relações com o uso de substâncias psicoativas. Utilizou-se desenho de estudo descritivo transversal, do tipo survey, com amostra de 657 estudantes de ensino secundário da cidade de Leon, Nicarágua, correspondendo a 31% do universo investigado. As informações foram coletadas por meio de questionário autoadministrado e anônimo. Os resultados mostraram que 56% dos adolescentes conviviam com ambos os pais e 32% somente com a mãe; 86% tinham boas relações com a mãe, porém 24% não mostravam confiança na figura materna. Em relação ao uso de substâncias psicoativas no núcleo familiar, 52% das famílias de origem dos/das adolescentes apresentavam antecedentes, sendo o pai o que normalmente fazia uso (42%). Os resultados trazem contribuições relevantes para a elaboração de políticas públicas na área da saúde e o delineamento de estratégias de prevenção entre adolescentes.
PREVENÇÃO; ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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SEGOVIA, Nora Susana; GONCALVES, Marlene Fagundes Carvalho. Os espaços escolares para a prevenção da toxicodependência: opinião de diretores de escolas. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 19, n. esp., p. 782-788, maio/jun. 2011. Disponível em Scielo
O objetivo deste trabalho foi analisar a concepção dos diretores de escola secundária sobre a disponibilidade de espaços físicos e psicológicos, nas escolas, para ações preventivas no que diz respeito ao uso de drogas. Foi usado questionário semiestruturado, em amostra de 15 diretores de escolas secundárias, do sistema educativo argentino, gestão pública e privada da província de Buenos Aires e Cidade Autônoma de Buenos Aires. A análise, numa abordagem qualitativa, considerou o quadro teórico da saúde internacional, gestão escolar, referenciais de psicologia social e os regulamentos legais, no domínio da educação formal. Os diretores reconhecem que o problema da toxicodependência deve ser trabalhado na escola, com a colaboração de outras instituições e especialistas, propiciando a capacitação de seus funcionários em saúde, psicologia e dinâmicas de grupo, bem como o desenvolvimento das condições de empatia, calor e ampliação da visão nos vínculos com a população escolar.