ABUSO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS


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MARIN MADRIGAL, Carlos; CALDERON BARBOZA, José. Prevalência de uso de substâncias psicoativas e doenças mentais em adolescentes. Enfermería Actual de Costa Rica, San José, n. 34, p. 96-109, jan./jun. 2018. Disponível em Scielo

O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados da pesquisa secundária sobre a prevalência do uso de substâncias psicoativas (PSA) na população adolescente com doença mental em comparação com adolescentes que não sofrem de doença mental. Uma pergunta foi formulada de acordo com a sigla “PICO” (pacientes, intervenção, comparação, resultados); Posteriormente, a informação foi buscada em diferentes bancos de dados sugeridos no curso de Prática Clínica Baseada na Evidência, ministrado pelo Programa de Colaboração para Pesquisa de Enfermagem com base na Evidência da Costa Rica (CIEBE-CR). Para a busca de informações, foi realizada uma revisão de artigos científicos no Medline Plus, PudMed e EBSCO Host, a fim de recuperar a maior quantidade de informações. Depois de estabelecer os critérios de inclusão e exclusão e realizar uma análise crítica, foram selecionados quatro documentos que responderam à pergunta colocada. Foram detectados 58 documentos relacionados ao tema, dos quais apenas quatro critérios de qualidade estabelecidos pelo Programa Espanhol de Competências de Avaliação Crítica (CASPe) para responder à questão clínica. É evidenciado como, na infância, a psicopatologia é cada vez mais reconhecida como fator de risco no uso de substâncias psicoativas. Conclui-se que os adolescentes com patologia mental têm maior prevalência do uso de substâncias psicoativas em comparação com adolescentes que não sofrem de doença mental.