SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL; EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL; MATERIAIS EDUCATIVOS E DE DIVULGAÇÃO
001
LUTTERBACH, F. G. C.; SERRA, G. M. A.; SOUZA, T. S. N. de. Amamentação como um direito humano: construção de material educativo pela voz das mulheres. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 27, p. e220093, 2023. Disponível em Scielo
A amamentação é reconhecida como prática determinante na promoção da saúde da mulher e da criança. Protegê-la é atuar em favor da Segurança Alimentar e Nutricional. O objetivo deste trabalho é descrever o processo de criação de material educativo para promoção da amamentação no ambiente hospitalar. Trata-se de um estudo qualitativo, mediante a realização de entrevistas semiestruturadas com 13 mulheres atendidas em hospital maternidade da rede pública do município do Rio de Janeiro, seguido do desenvolvimento e da avaliação do material educativo. Este estudo foi elaborado com base em princípios da educação alimentar e nutricional por meio de narrativas das mulheres e compreensão da amamentação como direito humano. Concluiu-se que a participação de pessoas que amamentam na elaboração do material oportunizou o protagonismo e a representação de vivências concretas sobre essa prática.
SERVIÇOS DE SAÚDE DO INDÍGENA; DESMAME; SAÚDE PÚBLICA
002
PEREIRA, B. DA S. A. et al. Prevalência do aleitamento materno entre povos Indígenas da Tríplice Fronteira: Brasil, Argentina e Paraguai. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, [online], v. 23, p. e20200237, 2023. Disponível em Scielo
Objetivos: verificar a prevalência do aleitamento materno e estado nutricional de crianças de origem indígena até dois anos de idade na região de tríplice fronteira: Brasil, Argentina e Paraguai. Métodos: foram analisados dados do Sistema de Vigilância Nutricional e Alimentar Indígena, sendo um estudo transversal e descritivo. A pesquisa foi realizada em 2018, com dados referentes à 2017. Foram incluídos registros de crianças indígenas de zero a dois anos de idade, de ambos os sexos. Os dados foram extraídos do mapa de acompanhamento de crianças indígenas. Foi avaliada a prevalência do aleitamento materno e alimentação complementar. Resultados: a prevalência de aleitamento materno exclusivo em menores de seis meses foi de 93,4% e do aleitamento materno complementado foi de 6,5%. A prevalência do aleitamento materno complementado após seis meses foi de 71,6% e do aleitamento materno exclusivo após seis meses foi de 28,3%. Com relação à classificação de peso para a idade, 80,5% dos registros mostraram crianças com peso adequado para a idade. Em relação aos benefícios sociais, 30,3% das famílias acumulavam dois tipos de benefícios sociais. Conclusões: a prevalência de aleitamento materno exclusivo foi alta e superam prevalência nacional no primeiro semestre de vida, não houve desmame precoce.