O Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, celebrado todo dia 7 de junho, este ano chega à sua quarta edição, ganhando cada vez mais relevância em todo o mundo. Seu principal objetivo é chamar a atenção e inspirar ações para ajudar a prevenir, detectar e gerenciar riscos de origem alimentar, contribuindo para a segurança dos alimentos, saúde humana, prosperidade econômica, agricultura, acesso a mercados, turismo e desenvolvimento sustentável.
O tema deste ano é “Alimentação Segura, Melhor Saúde”. O acesso a alimentos seguros é essencial para a saúde e o bem-estar das pessoas, dos animais e do meio ambiente. Somente quando os alimentos são seguros podemos aproveitar ao máximo seu valor nutricional e os benefícios mentais e sociais de compartilhar uma refeição segura.
Todos nós temos um papel a desempenhar, do campo à mesa, para garantir que os alimentos que comemos sejam seguros e não prejudiquem nossa saúde. A alimentação segura é essencial para promover a saúde do consumidor e acabar com a fome, dois dos 17 principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
“Segurança dos alimentos, assunto de todos” é o lema do Dia Mundial da Segurança dos Alimentos e exorta a que todos desempenhem um papel na manutenção da segurança dos alimentos em toda a cadeia de abastecimento, do campo à mesa.
Neste Dia Mundial, todos são convidados a agir:
– Os governos devem garantir alimentos inócuos e nutritivos para todos.
– Os produtores agrícolas e de alimentos tem que adotar boas práticas.
– Os operadores de empresas devem assegurar-se de que os alimentos sejam inócuos.
– Os consumidores devem aprender sobre os alimentos inócuos e saudáveis.
Trabalhemos juntos para a segurança dos alimentos e a boa saúde!
As doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHA) são aquelas causadas pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTHA no mundo, podendo ser causadas por bactérias e suas toxinas, vírus, parasitas intestinais oportunistas ou substâncias químicas.
Existem ainda as intoxicações causadas por toxinas naturais, como por exemplo, cogumelos venenosos, toxinas de algas e peixes ou por produtos químicos prejudiciais que contaminaram o alimento, como chumbo e agrotóxicos.
Uma das ações prioritárias para a prevenção, controle e redução dos riscos e surtos de DTHA é o investimento público para melhoria da infraestrutura dos serviços de saneamento básico.
Outras opções de prevenção incluem práticas de higiene pessoal e coletiva e manejo adequado de alimentos para consumo.
Fontes:
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z
Organização Pan-americana de Saúde (OPAS)