FARMACÊUTICOS; EQUIPE DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE
004
BARBERATO, Luana Chaves; SCHERER, Magda Duarte dos Anjos; LACOURT, Rayane Maria Campos. O farmacêutico na atenção primária no Brasil: uma inserção em construção. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 10, p. 3717-3726, out. 2019. Disponível em Scielo
O objetivo é analisar a inserção do trabalho do farmacêutico na atenção primária no Brasil. Foram realizadas buscas nas bases de dados BVS, SciELO, Lilacs e Medline, no período de 1998 a 2016. Dos 157 artigos encontrados, excluindo-se os duplicados, teses, dissertações e revisões e após leitura integral, foram incluídos 9 que tratavam do trabalho do farmacêutico e que relatavam experiências, atribuições, potencialidades, dificuldades e desafios para a prática profissional. Os resultados apontam produção incipiente e predomínio de estudos qualitativos a partir de 2007. A inserção na equipe, como espaço de qualificação das ações, é tema central dos estudos, que apontam desafios e dificuldades quanto ao reconhecimento e aceitação das intervenções do farmacêutico. As potencialidades estão no âmbito das ações voltadas para o usuário, as famílias e a equipe, assim como na formação profissional e na difusão dos resultados das ações farmacêuticas. Há predomínio do isolamento do farmacêutico na atenção primária, com perspectivas de fortalecimento da sua integração à equipe, que tem sido impulsionada pelas recentes mudanças institucionais e normativas no cenário nacional. Os pesquisadores focam nas potencialidades para a prática profissional, com o olhar para o futuro em construção.
MÚLTIPLAS MORBIDADES; AMÉRICA LATINA
005
MACINKO, James; ANDRADE, Flavia C. D.; NUNES, Bruno P.; GUANAIS, Frederico C. Atenção primária e multimorbidade em seis países da América Latina e Caribe. Revista Panamericana de Salud Pública, [online], Washington, v. 43, 2019. Disponível em Scielo
Objetivos: Descrever os padrões de multimorbidade em seis países da América Latina e Caribe, examinar os efeitos da multimorbidade na prática de atenção primária e avaliar a influência nas avaliações relatadas pelos pacientes atendidos. Métodos: Estudo baseado em dados transversais obtidos de uma pesquisa internacional de atenção primária realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em 2013–2014, representativos da população adulta do Brasil, Colômbia, El Salvador, Jamaica, México e Panamá. Modelos robustos de regressão de Poisson foram usados para estimar em que medida a atenção primária prestada aos pacientes com multimorbidade é adequada e oportuna, eles se sentem seguros em controlar a própria doença e podem pagar pela atenção médica necessária. Resultados: A prevalência de multimorbidade variou entre 17,5% na Colômbia e 37,3% na Jamaica. A maioria das doenças avaliadas ocorre junto com outros problemas, sendo a diabetes e a doença cardíaca mais comumente associadas a outras doenças. Os percentuais de adultos que relataram grandes desembolsos por conta própria, dificuldade para pagar as contas médicas, consultas a vários médicos distintos e estado de saúde regular/ruim foram maiores nos pacientes com maior número de doenças e experiências de atendimento piores na atenção primária. A multimorbidade e problemas com a atenção primária tiveram uma associação positiva com a dificuldade de pagar pela atenção médica e controlar a própria doença. Porém, verificou-se uma probabilidade maior de os adultos com multimorbidade receberem orientações sobre estilo de vida e manter em dia os exames preventivos. Conclusões: A multimorbidade é frequente. Proporcionar atenção adequada ao número crescente de pacientes portadores de diversas doenças é um grande desafio enfrentado pela maioria dos sistemas de saúde e requer um reforço substancial da atenção primária e proteção financeira para os mais carentes.
TELEMEDICINA; CONSULTA REMOTA; TECNOLOGIA BIOMÉDICA
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WU, Dan; HESKETH, Therese; SHU, Haihua; LIAN, Wannian; TANG, Weiming; TIAN, Junzhang. Description of an online hospital platform, China. Bulletin of the World Health Organization, Geneva, v. 97, n. 8, p. 578-579, Aug. 2019. Disponível em Organização Mundial da Saúde