ATIVIDADE FÍSICA


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SILVA, Rodrigo Sinnott et al. Atividade física e qualidade de vida. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 115-120, jan. 2010. Disponível em Scielo

Acredita-se na atividade física como uma forma de restaurar a saúde dos efeitos nocivos que a rotina estressante do trabalho/estudo traz. O estudo constitui uma pesquisa transversal que objetiva analisar as associações da prática de atividades esportivas na qualidade de vida dos indivíduos. A amostra foi constituída por 107 professores, 111 funcionários e 638 estudantes da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), totalizando 863 participantes. Foram utilizados como instrumentos o WHOQOL-breve/OMS para avaliar a qualidade de vida e questionário de atividades físicas habituais traduzido e modificado por NahasNuPAF/UFSC, 2001. Do total, 394 são do sexo masculino e 469 do sexo feminino. Destes, 313 são moderadamente ativos, 210 inativos, 207 ativos e 136 são muito ativos. Pode-se observar que, em média, quanto mais ativa a pessoa é, melhor sua qualidade de vida. Além disso, dentre as diferenças na qualidade de vida das pessoas que praticam atividades físicas comparadas com as que não praticam, não estão apenas os aspectos de saúde física, mas também aspectos psicológicos e cognitivos. Estes resultados servem de estímulo a profissionais de diferentes áreas para incentivarem e apoiarem a definição de rotinas de atividades físicas para seus pacientes.