Nasceu em Amarante (PI), em 23 de setembro de 1932. Em 1959, diplomou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. Em 1962, tornou-se médico sanitarista no Rio Grande do Sul. Em outubro de 1979, substituiu Mário Augusto J. Castro Lima no Ministério da Saúde. Na posse, fez um balanço da saúde pública e disse que pretendia interiorizar as ações básicas nas regiões mais pobres, sobretudo nas periferias das grandes cidades e na zona rural. Seu projeto mais ambicioso era ampliar as redes de saneamento básico e desenvolver um programa de vacinação. Em abril de 1981, destacou a baixa renda como uma das principais causas para o problema da saúde. Durante sua gestão, iniciaram-se as pesquisas na Fundação Oswaldo Cruz, para produção de vacina contra o sarampo. Arcoverde deixou o Ministério da Saúde em março de 1985 e voltou para o Rio Grande do Sul.
Nasceu em Salvador (BA), em 19 de dezembro de 1925. Estudou Medicina na Universidade Federal da Bahia. Prosseguiu os estudos na mesma instituição, bacharelando-se em Química (1951) e Farmácia (1954). Trabalhou como clínico geral do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários, órgão incorporado ao Instituto Nacional de Previdência Social, em 1966. Esteve à frente do Ministério da Saúde durante o governo do general João Baptista Figueiredo, entre 15 de março e 29 de outubro de 1979. Neste período, empenhou-se na regulamentação da lei que instituiu o Sistema Nacional de Saúde, o primeiro passo no sentido da criação, já na década de 1980, do Sistema Único de Saúde. Estendeu o programa especial de controle da esquistossomose à Bahia e ao Espírito Santo e estimulou uma política de nacionalização da indústria farmacêutica. Foi substituído por Waldyr Arcoverde.
Nasceu em Uberaba (MG), em 18 de julho de 1916. Em 1938, diplomou-se pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil. Assumiu o Ministério da Saúde em substituição a Mário Machado de Lemos. Como primeira medida, criou a Secretaria Especial de Saúde para as Áreas Metropolitanas. Enfrentou um surto de leishmaniose no Rio de Janeiro, ainda no primeiro mês de sua gestão. Implementou o Sistema Nacional de Saúde, o acordo com o Ministério das Minas e Energia para o controle de águas minerais, a regionalização dos programas de saúde pública e o incentivo à pesquisa na área. Elaborou, ainda, o Programa Nacional de Alimentação e Nutrição e a lei que instituiu a vigilância epidemiológica. Permaneceu no Ministério da Saúde até março de 1979, quando foi substituído por Mário Augusto J. de Castro Lima.
Nasceu em Penedo (AL), em 04 de março de 1922. Diplomou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia. Em 1951, prestou concurso para o Ministério da Educação e Saúde, desmembrado dois anos depois. No campo da saúde pública, exerceu cargos de direção, nas esferas estadual, federal e internacional. Funcionário da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi chefe da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em diversos países da América Latina. Supervisionou, no Chile, 32 projetos relacionados a problemas de saúde pública, educação médica e investigações científicas. Foi também representante da OPAS durante a III Conferência de Desenvolvimento da Comunidade, reunida em 1969. Em junho de 1972, tomou posse como ministro da Saúde no governo Emílio Médici, permanecendo no cargo até março de 1974.
Nasceu em Ouro Preto (MG), em 16 de outubro de 1919. Em 1940, formou-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, em Niterói (RJ). No mesmo ano, iniciou o curso de aplicação do Instituto Oswaldo Cruz, o qual concluiu em 1941. Após o movimento político-militar de 1964, que depôs o presidente João Goulart, foi nomeado diretor do Instituto Oswaldo Cruz. Em 30 de outubro de 1969, foi empossado no Ministério da Saúde. Para assumir o cargo, deixou a direção do instituto e aposentou-se. Ao longo da carreira, publicou 65 trabalhos nas áreas de Imunologia, Virologia e Saúde Pública.
Nasceu na cidade da Paraíba, atual capital paraibana, em 29 de julho de 1903. Diplomou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, especializando-se em Clínica Cirúrgica. Em março de 1967, assumiu a pasta da Saúde e participou, como chefe da delegação brasileira, da Conferência da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizada em Boston (EUA). Implantou o Plano Nacional de Saúde, realizou a reforma administrativa do Ministério da Saúde e criou a Empresa Brasileira de Medicamentos (Embramed), destinada à produção de vacinas e soros a baixo custo. Essas duas medidas foram tomadas já sob o governo dos militares. Com a eleição de Emílio Garrastazu Médici, Leonel Miranda deixou o Ministério da Saúde em outubro de 1969, sendo substituído por Francisco de Paula Rocha Lagoa.
Nasceu em Natal (RN), em 20 de julho de 1909. Em 1934, diplomou-se pela Faculdade Nacional de Medicina no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Com especializações em Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular, iniciou a carreira de cirurgião no Hospital da Cruz Vermelha Brasileira. Desenvolveu atividades em outros hospitais e exerceu funções na administração pública, relacionadas à área de saúde. Após o movimento político-militar que derrubou João Goulart em 1964, Raimundo de Britto foi convidado pelo novo presidente, marechal Humberto Castelo Branco, para assumir o Ministério da Saúde.