Nasceu em Xapuri (AC), em 04 de junho de 1929. Formou-se, em 1953, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em 1980, fundou e presidiu o Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Foi membro de diversas associações médicas, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Em 1992, assumiu o Ministério da Saúde, por indicação do ministro da Justiça, Jarbas Passarinho. Jatene afirmou que seu projeto seria voltado para a prevenção, imunização, saneamento básico e educação sanitária. Anunciou os planos de erradicação do sarampo e do tratamento de esgotos no Nordeste, além da implementação do trabalho dos agentes comunitários de saúde. A convite do presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1995, ocupou o Ministério da Saúde pela segunda vez. Jatene empenhou-se para a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Congresso Nacional. Ao deixar o ministério, a imprensa atribuiu a Jatene o mérito pela aprovação da CPMF, como forma de resolver, em grande parte, o problema da falta de recursos para a área de saúde. Mostrou preocupação permanente em disciplinar e sanear o Sistema Único de Saúde e em elaborar o projeto de lei regulamentando a atuação das administradoras de planos de saúde.
Nasceu em Santo Ângelo (RS), em 27 de maio de 1928. Em 1946, iniciou o curso de Química, na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), tornando-se doutor em 1954. De 1976 a 1979, atuou nas discussões sobre energia nuclear, mostrando-se contrário à aceitação passiva do Brasil frente à dependência tecnológica. Entre 1979 e 1981, assumiu a presidência da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Em julho de 1986, criou o Instituto de Estudos Avançados da USP, ao adotar o debate científico dentro de uma linha de interdisciplinaridade. Em janeiro de 1990, comandou a Secretaria de Educação de São Paulo. Em seguida, assumiu a Secretaria de Ciência e Tecnologia do governo federal. Como defensor do meio ambiente, preconizava a importância da preservação da Floresta Amazônica, por meio do estudo da ocupação racional da região, sem a destruição da natureza. Em 21 de agosto de 1991, durante a presidência de Fernando Collor de Melo, Goldemberg assume interinamente a pasta da Saúde. Uma vez que também ocupou a pasta do Meio Ambiente, ficou conhecido como "biministro". Ao deixar o governo, em 1992, por acusações políticas, Goldemberg retorna à Universidade de São Paulo. Em 1998, tornou-se presidente da Wolrd Energy Assessment.
Nasceu em Soledade (RS), em 11 de julho de 1945. Formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, em 1972, especializando-se em Pediatria na mesma instituição de ensino, em 1974. Em 15 de março de 1990, Alceni licenciou-se do mandato de deputado federal e substituiu Seigo Tsuzuki no Ministério da Saúde. Posteriormente, acumulou essa pasta com o Ministério da Criança. Entre as ações de destaque, criou programas de multivacinação, responsáveis pelas taxas de imunização mais altas da história do país, assumiu o projeto de implantação dos Centros Integrados de Apoio à Criança e nacionalizou a atuação dos agentes comunitários de saúde. Por essas iniciativas, recebeu prêmio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Permaneceu no Ministério da Saúde até fevereiro de 1992.
Nasceu em Promissão (SP), em 22 de setembro de 1932. Em 1958, formou-se em Medicina pela Universidade de São Paulo e começou a trabalhar como cirurgião no antigo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI). Em 17 de janeiro de 1989, durante o governo do presidente José Sarney, assumiu o Ministério da Saúde, substituindo Luis Carlos Borges da Silveira. No cargo, coordenou a primeira vacinação em massa contra a hepatite B e enfrentou um surto de meningite meningocócica B, em São Paulo, Santa Catarina e Sergipe. Para combatê-lo, adquiriu vacinas produzidas em Cuba, em troca de produtos industriais e agrícolas brasileiros. Em sua gestão, o Ministério da Saúde incorporou o Instituto Nacional de Previdência Social. As modificações deram impulso ao Sistema Único de Saúde (SUS). Deixou o ministério em 15 de março de 1990.
Nasceu em Lapa (PR), em 21 de abril de 1940. Diplomou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, em 1964. Como deputado federal, em 1986, foi vice-presidente da Comissão de Saúde e membro da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre agrotóxicos. Em outubro de 1987, assumiu o cargo de ministro da Saúde, substituindo Roberto Santos. Permaneceu à frente do ministério até janeiro de 1989, quando foi sucedido por Seigo Tsuzuki.
Nasceu em Salvador (BA), em 15 de setembro de 1926. Em 1949, formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade da Bahia e começou a lecionar clínica propedêutica médica, tornando-se catedrático de clínica médica nessa universidade, cargo que ocuparia até 1994. Especializou-se em Clínica Médica nas universidades de Cornell, Michigan e Harvard, nos EUA, entre 1950 e 1953. Em fevereiro de 1986, assumiu o Ministério da Saúde no governo Sarney, em substituição ao também baiano Carlos Sant'anna. Como ministro da Saúde, propôs unificar os sistemas de saúde dispersos e aplicar mais recursos na prevenção das doenças, ao enfatizar a imunização, o saneamento e a nutrição. Em novembro de 1987, foi sucedido por Luis Carlos Borges da Silveira.
Nasceu em Salvador (BA), em 12 de agosto de 1931. Em 1955, concluiu o curso de Medicina na Universidade da Bahia, passando a exercer as atividades clínica e docente. Licenciou-se do mandato de deputado federal para ocupar o cargo de ministro da Saúde do governo Sarney. Empossado em 15 de março de 1985, defendeu a ideia de que a nova Constituição a se elaborar deveria contemplar a saúde com postulado básico, e não retórico. Para isso, considerava fundamental a subordinação da Central de Medicamentos (Ceme), dos 32 hospitais universitários e da medicina do trabalho ao Ministério do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). Defendeu as práticas da medicina preventiva e a execução dos programas do setor pelos estados e municípios. Em fevereiro de 1986, deixou a pasta. Seu sucessor foi Roberto Santos, então presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).