ATS para a Sustentabilidade dos Sistemas de Sa�de

Ap�s os debates na Confer�ncia das Na��es Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992 (ECO-92) e em encontros mundiais subsequentes, a sustentabilidade � considerada a principal preocupa��o da humanidade no s�culo XXI. A maior parte deste debate gira em torno da sustentabilidade do clima e do meio ambiente, mas a sustentabilidade dos sistemas humanos tamb�m representa um desafio importante.

Neste aspecto, a Confer�ncia Anual da Sociedade HTAi 2011, no Rio de Janeiro, estar� focada na sustentabilidade dos sistemas de sa�de e no papel da ATS nesse contexto.

As demandas sobre os sistemas de sa�de est�o aumentando � medida que as popula��es crescem e/ou envelhecem e que os avan�os cient�ficos e as expectativas da popula��o com rela��o � sa�de e � qualidade de vida aumentam. Entretanto, ainda que novas tecnologias permitam que doen�as antes incur�veis sejam tratadas, mesmo que muitas vezes a custos elevados, v�rias das principais causas de doen�as globais comuns permanecem sem tratamento efetivo.

A qualidade, a equidade, o acesso e cobertura universais s�o uma preocupa��o crescente n�o s� para os pa�ses de baixa e m�dia renda, mas tamb�m para os de alta renda e, ao mesmo tempo, os gastos em sa�de sofrem constantes press�es e controles.

Componente chave da sustentabilidade � o uso apropriado de tecnologias e a aloca��o de recursos a fim de maximizar o valor obtido. O objetivo da ATS � fornecer informa��es necess�rias para que a tomada de decis�es baseadas em evid�ncias e de maneira cientificamente v�lida, transparente e respons�vel. A ATS, portanto, � essencial para a sustentabilidade dos sistemas de sa�de.

A ATS � cada vez mais aplicada pelos sistemas de sa�de para apoiar os processos de melhoria da qualidade e de cobertura em dire��o � sustentabilidade. Assim, v�rios sistemas de ATS j� foram desenvolvidos no mundo e alcan�aram avan�os consider�veis, enquanto outros est�o em desenvolvimento.

Contudo, a ATS praticada hoje ainda n�o est� respondendo adequadamente a algumas das principais necessidades dos tomadores de decis�o em sistemas de sa�de, principalmente, na aten��o prim�ria, na promo��o da sa�de, em sa�de p�blica e em outras quest�es ligadas aos sistemas de sa�de.

A ci�ncia e a pr�tica da ATS precisam evoluir para enfrentar esses desafios.

A Confer�ncia HTAi 2011 abordar� essas e outras quest�es da ATS atrav�s de uma s�rie de discuss�es, em pain�is, workshops, sess�es de p�steres e comunica��es orais, al�m de tr�s Sess�es Plen�rias de alto n�vel:

I O desafio: sustentabilidade dos sistemas de sa�de no s�culo XXI
Quais s�o os desafios enfrentados pelos sistemas de sa�de no s�culo XXI? Como variam esses desafios entre os pa�ses de baixa, m�dia e alta renda? Que abordagens est�o sendo aplicadas para garantir a sustentabilidade dos sistemas de sa�de? Qual � o papel da ATS na sustentabilidade?

II Progresso: estudos de caso de desenvolvimento de ATS e seu impacto nos sistemas de sa�de
Como est� se desenvolvendo a aplicabilidade da ATS nos pa�ses das Am�ricas e dos demais continentes? Que modelos foram desenvolvidos e que impacto t�m sobre os servi�os de sa�de e a sa�de geral da popula��o, bem como em quest�es mais amplas como custos, equidade e acesso? Isso varia dependendo do sistema de sa�de (por exemplo, p�blico ou privado)?

III Pr�ximos passos: O desenvolvimento da ATS para a sustentabilidade dos sistemas de sa�de
De que maneira a ATS precisa evoluir para ajudar a criar sistemas de sa�de sustent�veis? Que papel pode e deve exercer na aten��o prim�ria, na sa�de p�blica e nas quest�es ligadas aos sistemas de sa�de? Que papel pode e deve exercer nos pa�ses de baixa e m�dia renda, bem como nos de alta renda? De que maneira pode ser disseminada na sociedade a cultura do processo decis�rio baseado em evid�ncias? Que medidas precisam ser tomadas para fomentar esses avan�os na ATS?

Esses e outros temas ser�o explorados em workshops, sess�es paralelas e outras apresenta��es durante a confer�ncia.

Esse evento oferecer� a oportunidade ideal para que os participantes possam aprender, discutir e trocar experi�ncias na busca de melhores pr�ticas em sa�de.

Todas as sess�es plen�rias ter�o tradu��o simult�nea para os idiomas Portugu�s e Espanhol.