Este ano marca o 30º aniversário do primeiro Dia Mundial contra a Aids. Trinta anos de ativismo e solidariedade sob a bandeira do Dia Mundial contra a Aids. Trinta anos de campanha pelo acesso universal a serviços capazes de salvar vidas, tratar e prevenir o HIV.
O Dia Mundial contra a Aids é uma data para lembrar de milhões de pessoas que perderam suas vidas devido a doenças relacionadas à Aids, muitas das quais morreram porque não puderam acessar os serviços de HIV, devido ao estigma, discriminação e criminalização de populações-chave.
Aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças.
Transmissão:
A transmissão do HIV e, por consequência da Aids, acontece das seguintes formas:
– sexo vaginal sem camisinha;
– sexo anal sem camisinha;
– sexo oral sem camisinha;
– uso de seringa por mais de uma pessoa;
– transfusão de sangue contaminado;
– da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
– instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Muitas pessoas que estão infectadas com o HIV não têm nenhum sintoma durante 10 anos ou mais. Algumas pessoas que estão infectadas com o HIV relatam ter sintomas semelhantes aos da gripe de 2 a 4 semanas após a exposição. Os sintomas podem ser:
– febre;
– aumento dos gânglios linfáticos;
– garganta inflamada;
– erupção cutânea/assadura.
Estes sintomas podem durar alguns dias ou várias semanas. Durante este tempo, a infecção pelo HIV pode não aparecer em um teste de HIV, mas as pessoas que o têm são altamente contagiosas e podem espalhar a infecção para outras pessoas.
Tratamento:
Até o momento, não há previsões para uma cura. A terapia antirretroviral (ART), no entanto, pode prolongar significativamente a vida de muitas pessoas infectadas pelo HIV e diminuir as chances de transmissão da doença. É importante que as pessoas façam o teste de HIV e saibam desde cedo que estão infectadas para que os cuidados médicos e o tratamento tenham maior efeito.
Prevenção:
Novas estratégias de prevenção surgem como ferramentas complementares no enfrentamento da epidemia de HIV ampliando a gama de opções que os indivíduos terão para se prevenir contra o vírus e oferecendo mais alternativas – cientificamente eficazes – em relação à única opção disponível até pouco tempo atrás: o preservativo.
Entre as novas estratégias para a prevenção da transmissão do HIV destacam-se o uso do Tratamento como prevenção (TASP, em inglês, ou TcP, em português), a Profilaxia Pós-exposição (PEP) e a Profilaxia Pré-exposição (PrEP).
Fontes:
Blog da Saúde
Ministério da Saúde
Ministério da Saúde – vídeo da campanha
Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS)