No mês de setembro, pessoas de todo o mundo se reúnem para aumentar a conscientização sobre a doença de Alzheimer e desafiar o estigma em torno da demência. O tema de 2022 ‘Conheça a demência, conheça a doença de Alzheimer’ segue a campanha mundial de 2021, com foco especial no apoio pós-diagnóstico.
No Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Em todo o mundo, o número chega a 50 milhões de pessoas. Segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, os números poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e a 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população. Esse cenário mostra que a doença caracteriza uma crise global de saúde que deve ser enfrentada.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura que afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade, impactando a memória, a linguagem e a percepção do mundo. Provoca alterações no comportamento, na personalidade e no humor do paciente.
A doença é progressiva e os sintomas podem ser divididos em três “fases”:
– Leve: falhas de memória e esquecimentos constantes; dificuldades em realizar tarefas complexas (como cuidar das finanças);
– Moderada: o paciente necessita de ajuda para realizar tarefas simples, como se vestir;
– Avançada: o paciente necessita de auxílio para realizar qualquer atividade, como comer, tomar banho e cuidar da higiene.
Dez sinais de alerta para o Alzheimer:
– Problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho;
– Dificuldade para realizar tarefas habituais;
– Dificuldade para comunicar-se;
– Desorientação no tempo e no espaço;
– Diminuição da capacidade de juízo e de crítica;
– Dificuldade de raciocínio;
– Colocar coisas no lugar errado, muito frequentemente;
– Alterações frequentes do humor e do comportamento;
– Mudanças na personalidade;
– Perda da iniciativa para fazer as coisas.
Apesar de não haver cura para a doença de Alzheimer, existem opções de tratamento: medicamentos (disponíveis nas farmácias do SUS), reabilitação cognitiva, terapia ocupacional, controle de pressão alta, diabetes e colesterol, além de atividade física regular, podem ajudar a manter a qualidade de vida por mais tempo.
Prevenção:
– Ter uma vida ativa e com objetivos;
– Praticar atividade física regular por pelo menos por 150 minutos por semana;
– Controlar os fatores de risco cardiovascular, como hipertensão e diabetes;
– Procurar estudar e adquirir conhecimento;
– Trabalhar sua capacidade de concentração;
– Dormir bem.
Fontes:
Agência Brasil
Alzheimer’s Disease International
Dementia UK
Rádio Senado