EPIDEMIOLOGIA; BRASIL
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TEIXEIRA, Maria Glória; COSTA, Maria da Conceição N.; BARRETO, Florisneide; BARRETO, Maurício Lima. Dengue: twenty-five years since reemergence in Brazil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, supl. 1, p. S7-S18, 2009. Disponível em Scielo
Este artigo revisita a epidemiologia da dengue no Brasil após 25 anos da sua reemergência discutindo os principais determinantes e implicações no seu controle. Destacam-se peculiaridades clínicas e epidemiológicas desta virose neste país, que ocupa uma das primeiras posições no que diz respeito tanto ao número de casos notificados como no risco de ocorrência desta doença no mundo. Apresentam-se as mudanças que vêm ocorrendo no padrão epidemiológico da doença nos últimos anos, a exemplo do súbito deslocamento de faixa etária na incidência da febre hemorrágica da dengue, discutindo-se os possíveis fatores envolvidos. Particulariza-se a epidemia do Rio de Janeiro, em 2008, o reflexo deste episódio na comunidade internacional e o temor de disseminação da doença para a Europa. Os autores consideram que esta conjuntura aponta para a necessidade da comunidade científica mundial renovar esforços para gerar conhecimentos que possibilitem o aperfeiçoamento e avanço no desenvolvimento de novas ferramentas e estratégias de prevenção da dengue.
PREVENÇÃO E CONTROLE; AMÉRICAS
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GOMEZ-DANTES, Hector; WILLOQUET, Janine Ramsey. Dengue in the Americas: challenges for prevention and control. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, supl. 1, p. S19-S31, 2009. Disponível em Scielo
Dengue is the most important vector-borne disease in the Americas and threatens the lifes of millions of people in developing countries. Imprecise morbidity and mortality statistics underestimate the magnitude of dengue as a regional health problem. As a result, it is considered a low priority by the health sector with no timely steps for effective control. Dengue is perceived as a problem of “others” (individually, collectively and institutionally), therefore responsibility for its control is passed on to others (neighbors, the community, municipality, health institutions, or other governmental agencies). With no precise risk indicators available there is little opportunity for timely diagnoses, treatment, health interventions or vector control (poor surveillance). Solutions only targeting the vector reduce the impact of interventions and there is no sustainable control. Without political commitment there are insufficient resources to face the problem. This paper discusses the challenges for prevention and control in the Americas.