DENGUE


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FERREIRA, Beatriz Jansen; SOUZA, Maria de Fátima Marinho; SOARES FILHO, Adauto Martins; CARVALHO, André Anderson. Evolução histórica dos programas de prevenção e controle da dengue no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 961-972, jun. 2009. Disponível em Scielo

Avaliou-se a dengue mundial e nacionalmente, através de uma análise epidemiológica quanto à distribuição e formas. Avaliou-se o Programa Nacional de Controle à Dengue (PNCD) quanto a sua implantação através do estudo do Diagdengue. Foi feita uma análise fatorial através de um conjunto de indicadores contributivos para a variabilidade. Somou-se os escores dos indicadores e a classificação dos municípios prioritários para o PNCD, para a construção de um índice, apresentando-o por estado e por trimestre, com intervalos distribuídos num intervalo de 0 a 9. A implantação do PNCD se dá de forma irregular, prevalecendo municípios com implantação ruim na região Norte e Nordeste. Na segunda análise, agregou-se a variáveis socioeconômicas dos municípios selecionados. Para os testes de associação, agrupou-se em duas classes: “ruim” e “bom/muito bom”. Considerou-se a associação entre o índice de infestação predial informados no banco de dados do FAD e o índice construído. Foram usados para a verificação de associação testes de análise variância, teste de tendência e estimativa de razões de chance. Observou-se que municípios com baixo analfabetismo, alta coleta de lixo, alta proporção de instalações sanitárias estão correlacionados com uma boa classificação do município em relação ao Diagdengue.