DIREITO À SAÚDE


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HERRERO, María Belén. Por uma Saúde Internacional Sul-Sul: dívidas e desafios na agenda de saúde regional. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 7, p. 2169-2174, jul. 2017. Disponível em Scielo

O objetivo deste artigo é duplo. Primeiro, ele tem como objetivo investigar o aumento do interesse em saúde como uma dimensão importante da política externa e de preocupações diplomáticas, bem como o surgimento de novos quadros de integração e diplomacia da saúde regional. Em segundo lugar, procura compreender o papel e as práticas de novos blocos regionais no campo da saúde e se eles estão conduzindo ao aparecimento de novas estratégias para lidar com as políticas regionais de saúde na América do Sul. O processo de política regional refere-se à saúde como um direito. Assim, algumas práticas e processos de política social estão estabelecendo novos padrões de coesão política e social na construção de um novo regionalismo. Além disso, a saúde ascende agendas nacionais, regionais e globais de uma forma multidirecional. Uma característica especial que a Unasul propõe é de uma soberania regional da saúde, apesar do fato de os países membros manterem sua autonomia nacional. Neste contexto, a Unasul tem projetado uma política externa que promove os valores sociais a partir de outro enfoque. A experiência como Unasul mostra que os organismos regionais podem se tornar um trocador de jogo na diplomacia global e um ator influente na agenda internacional.