DOENÇAS CARDIOVASCULARES


DIETA; PRESSÃO ARTERIAL; LIPIDEMIA

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DENARDI, Daniela Cristiane Ferrari; SALGADO, Jocelem Mastrodi; MOREIRA, Renê. Efeito da dieta, estatina e ácidos graxos ômega-3 sobre a pressão arterial e a lipidemia em humanos. Ciência e Tecnolologia de Alimentos, Campinas, v. 29, n. 4, p. 863-867, out./dez. 2009. Disponível em Scielo

As doenças cardiovasculares são responsáveis pela alta taxa de mortalidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, assim, têm sido alvo de vários estudos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as concentrações de colesterol e suas frações, triglicérides e pressão arterial em humanos. O estudo foi dividido em três tratamentos – dieta (placebo), estatina e ácidos graxos ômega-3 com dieta de 1200 kcal por dia para todos os grupos com oito pacientes cada, e vários parâmetros foram avaliados no tempo zero e 30 dias. Conclui-se que para o tratamento dieta houve diminuição de peso, colesterol total, HDL-c, triglicérides, Pressão arterial sistólica (PAS), Pressão arterial diastólica (PAD) e aumento no LDL-c. No tratamento estatina, houve redução de peso, colesterol total, LDL-c, triglicérides, PAS, PAD e aumento do HDL-c. Já no tratamento com ômega-3, constatou-se a diminuição de peso, colesterol total, LDL-c, triglicérides; aumento de PAS e PAD e níveis de HDL-c iguais.


TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA; 
MORTALIDADE

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MANSUR, Antonio de Padua et al. Transição epidemiológica da mortalidade por doenças circulatórias no Brasil. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Rio de Janeiro, v. 93, n. 5, p. 506-510, 2009. Disponível em Scielo

FUNDAMENTO: As doenças circulatórias (DC) são as principais causas de morte no Brasil, com predomínio das doenças cerebrovasculares (DCbV). Nos países desenvolvidos, predominam as doenças isquêmicas do coração (DIC). OBJETIVO: Analisar a relação entre DCbV/DIC em homens e mulheres a partir de 30 anos. MÉTODOS: As estimativas da população e os dados de mortalidade para DC, DIC e DCbV foram obtidos do Ministério da Saúde para o período entre 1980 e 2005. O risco de morte por DIC e DCbV por 100.000 habitantes e a relação entre DCbV/DIC foram analisados nas faixas etárias decenais a partir de 30 anos. O risco de morte foi ajustado pelo método direto, usando como população padrão a população mundial de 1960. RESULTADOS: Observou-se aumento exponencial do risco de morte por DIC e DCbV, com o aumento da faixa etária. DCbV foi a principal causa de morte no Brasil até 1996, quando passou a predominar a DIC. Foi observada redução de 33,25% no risco de morte por DC na população brasileira. Na região metropolitana de São Paulo, houve uma diminuição de 45,44%, entre 1980 e 2005. A relação DCbV/DIC foi maior nas mulheres mais jovens: de 2,53 em 1980 e 2,04 em 2005 para a população brasileira, e de 2,76 em 1980 e 1,96 em 2005 na região metropolitana de São Paulo, com decréscimo nas faixas etárias subsequentes. Nos homens, a relação DCbV/DIC foi próximo de <1 para todas as faixas etárias. CONCLUSÃO: Observou-se, no Brasil, uma transição do risco de morte por DC, com predomínio atual das DIC.