EDUCAÇÃO EM SAÚDE


ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE; FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE; INTERPROFISSIONALIDADE; SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

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FARINHA, A. L. et al. Educação interprofissional nas práticas de integração ensino-serviço-comunidade: perspectivas de docentes da área de saúde. Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 27, p. e20220212, 2023. Disponível em Scielo

Objetivo: conhecer os desafios da educação interprofissional nas práticas de integração ensino- serviço-comunidade na perspectiva de docentes da área da saúde. Método: estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. A coleta de dados ocorreu entre setembro e dezembro de 2021, em uma Instituição de Ensino Superior da região central do Rio Grande do Sul. Os participantes da pesquisa foram onze docentes coordenadores de estágios no âmbito da saúde coletiva. Os dados foram submetidos à Análise Textual Discursiva. Resultados: os dados apontaram como principais desafios os escassos momentos de integração, o espaço físico restrito nos serviços, a resistência de alguns profissionais em trabalhar em equipe e os horários das práticas acadêmicas. Por outro lado, os programas indutores da formação para o Sistema Único de Saúde e a existência de um grupo colegiado de Saúde Coletiva, se mostraram como estratégias de fomento à educação interprofissional. Conclusão: conclui-se que a educação interprofissional ainda enfrenta entraves para o seu fortalecimento, contudo, já existem iniciativas que demonstram potencial para a integração ensino-serviço-comunidade. Implicações para a prática: o estudo pode contribuir para a identificação dos desafios da educação interprofissional e, assim viabilizar estratégias no contexto da formação e do trabalho em saúde, na perspectiva interprofissional.

 

ESTUDANTES; EMPATIA

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SILVA, J. A. C. da et al. Ensino da empatia em saúde: revisão integrativa. Revista Bioética, Brasília, v. 30, n. 4, p. 715–724, out. 2022. Disponível em Scielo

Empatia pressupõe a capacidade e sobretudo a vontade de compreender o outro e se colocar em seu lugar. Considerando isso, espera-se que profissionais envolvidos em cuidados de saúde sejam mais empáticos e capazes de ler o mundo ao seu redor com olhar humanizado, crítico e reflexivo. Objetivou-se investigar, mediante revisão integrativa, o que tem sido discutido a respeito do ensino da empatia nos cursos de graduação da área da saúde nos últimos cinco anos. Foram selecionados 27 artigos das bases de dados MEDLINE e LILACS, por meio dos quais se identificou que a maioria dos estudos disponíveis foram realizados nas áreas de medicina e enfermagem. Além disso, constatou-se que, apesar de o tema empatia remeter à subjetividade, a metodologia quantitativa com aplicação de escalas padronizadas foi a mais utilizada para mensurar níveis de empatia e que, por fim, o ensino da empatia ocorreu por meio de metodologias ativas.