ENFERMAGEM


CARGA DE TRABALHO; QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

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FUGULIN, Fernanda Maria Togeiro et al. Dimensionamento de profissionais de enfermagem: implicações para a prática assistencial. Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, n. 56, p. 126-133, dez. 2016. Disponível em Cebes

Este ensaio teórico objetivou refletir criticamente sobre a temática dimensionamento de profissionais de enfermagem, evidenciando sua importância para a viabilização da qualidade do cuidado. Aborda construtos teórico-metodológicos que envolvem o dimensionamento, bem como fatores que devem ser considerados em associação à sua operacionalização. A principal contribuição do ensaio consiste na proposição de reflexão sobre o tema abordado, suscitando a conscientização e adesão de gerentes e de enfermeiros dos mais diversos espaços assistenciais à prática do cuidado qualificado e seguro, favorecido pelo adequado dimensionamento de profissionais de enfermagem.

PRÁTICA AVANÇADA EM ENFERMAGEM

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RAMALHO, Nádia Mattos; LEME, Cibele Rodrigues Paes. Práticas Avançadas em Enfermagem: o debate para a construção de um modelo brasileiro. Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, n. 56, p. 79-89, dez. 2016. Disponível em Cebes

As mudanças econômicas, sociais, políticas, culturais e ambientais, influem na reorganização das áreas do conhecimento, e das práticas dentre essas mudanças, tem-se as Práticas Avançadas em Enfermagem. Este artigo tem como objetivo ampliar o debate sobre a construção de um modelo de práticas avançadas em enfermagem brasileiro. Optou-se, como método, por uma análise descritiva das práticas avançadas existentes no protocolo de enfermagem da cidade do Rio de Janeiro, relacionando-o com as práticas avançadas das enfermeiras canadenses e norte americanas. Conclui-se que é possível a criação um modelo de Práticas Avançadas em Enfermagem genuinamente brasileiro, construído com a participação do Conselho Federal de Enfermagem, dos Conselhos Regionais, das universidades e das demais associações de enfermagem. Com a participação, principalmente, dos profissionais e estudantes de enfermagem, a discussão deve também considerar a expertise desenvolvida pelos profissionais que atuam na Estratégia Saúde da Família; além de considerar que a enfermagem brasileira já realiza muitas práticas avançadas, constantes na formação americana e canadense, tendo condições de construir um modelo próprio, ampliando a formação em promoção da saúde e promovendo uma maior autonomia para pensar, apreender e agir em enfermagem.

SAÚDE PÚBLICA; EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM; SUS

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SOUZA, Káren Mendes Jorge de; SEIXAS, Clarissa Terenzi; DAVID, Helena Maria Scherlowski Leal; COSTA, Aline Queiroz da. Contribuições da Saúde Coletiva para o trabalho de enfermeiros. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 70, n. 3, p. 543-549, maio/jun. 2017. Disponível em Scielo

Objetivo: Analisar as percepções de alunos do curso de bacharelado em Enfermagem acerca das contribuições da Saúde Coletiva para o trabalho de enfermeiros no Sistema Único de Saúde. Método: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada mediante a técnica da entrevista semidirigida com 15 alunos. O material de linguagem foi analisado segundo a técnica de análise de conteúdo temático-categorial. Resultados: Foram produzidas as categorias temáticas “Percepções acerca da Saúde Coletiva” e “Contribuição da Saúde Coletiva ao trabalho do enfermeiro no Sistema Único de Saúde”. Considerações finais: As percepções sobre a Saúde Coletiva são plurais, mas convergem para o reconhecimento desse campo como base de sustentação da formação de enfermeiros habilitados a trabalhar no SUS com competência técnica, autonomia e com foco na integralidade do cuidado em saúde.