ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA


CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE; EQUIPE DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE

072
PEREIRA, Renata Cristina Arthou; RIVERA, Francisco Javier Uribe; ARTMANN, Elizabeth. O trabalho multiprofissional na estratégia saúde da família: estudo sobre modalidades de equipes. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 17, n. 45, p. 327-340, abr./jun. 2013. Disponível em Scielo

Trata-se de um estudo de caso que analisou o trabalho em equipe multiprofissional em saúde com base no referencial teórico da teoria das conversações de Echeverria e nos critérios de análise construídos por Peduzzi. O campo de estudo foi uma unidade básica de saúde que faz parte da Estratégia Saúde da Família (ESF) no município do Rio de Janeiro, Brasil. Considerou-se como unidade de análise uma equipe de saúde da família, sendo realizadas nove entrevistas semiestruturadas e observação participante de nove reuniões do grupo. Resultados indicam que o trabalho em equipe na ESF emerge como possibilidade para uma prática mais comunicativa e cooperativa na qual os profissionais reconhecem o trabalho do outro e compartilham objetivos, configurando-se como uma pequena rede de conversações.


QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE; 
PLANOS PRIVADOS DE SAÚDE

073
LIMA-COSTA, Maria Fernanda; TURCI, Maria Aparecida; MACINKO, James. Estratégia Saúde da Família em comparação a outras fontes de atenção: indicadores de uso e qualidade dos serviços de saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 7, p. 1370-1380, jul. 2013. Disponível em Scielo

Foram comparados indicadores de uso e qualidade dos serviços de saúde em uma amostra probabilística de adultos (N = 7.534) cobertos por plano privado, Estratégia Saúde da Família (ESF) e unidade básica de saúde (UBS) “tradicional” no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Após ajustamentos por fatores demográficos, condições de saúde e situação socioeconômica, os indicadores de uso (longitudinalidade, procura por atenção e consultas médicas) apresentaram melhor performance entre usuários regulares da ESF e afiliados a plano privado em comparação aos cobertos pela UBS. As hospitalizações, os exames de rastreamento e a vacinação contra a gripe variaram pouco entre esses grupos. Os indicadores de qualidade (dificuldades para obter consultas, existência de filas, queixa para obtenção de medicamentos e obtenção de consultas em 24 horas) foram melhores entre afiliados a plano privado. A recomendação para outra pessoa dos serviços de saúde utilizados foi mais frequente entre usuários regulares da ESF (61,9%) e afiliados a plano privado (55,6%), em comparação à UBS (45,4%).