INFECÇÕES POR CORONAVÍRUS; COVID-19


ÁREAS DE FRONTEIRA; SAÚDE PÚBLICA; SAÚDE NA FRONTEIRA

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SILVA-SOBRINHO, Reinaldo Antônio et al. Enfrentamento da COVID-19 em região de fronteira internacional: saúde e economia. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, [online], v. 29, e3398, 2021. Disponível em Scielo

Objetivo: analisar como o isolamento social e o fechamento das fronteiras repercutem na saúde e na economia em região de fronteira internacional. Método: estudo descritivo-transversal realizado no Oeste do Paraná, Brasil, por meio do questionário eletrônico Formulários Google®. Foi estudada uma amostra de 2.510 pessoas. Utilizou-se a análise estatística descritiva e o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Pesquisa de opinião pública, com participantes não identificados, que atende às Resoluções 466/2012 e 510/2016. Resultados: a média de idade foi de 41,5 anos, a maioria é do sexo feminino e composta por trabalhadores do setor de educação; 41,9% indicam que o fechamento das fronteiras/comércio influenciou negativamente a renda e, para 17,7%, existe a possibilidade de desemprego. Para 89,0%, o número de pessoas adoecidas seria maior caso as fronteiras/comércio não tivessem sido fechadas; 63,7% indicam que os serviços de saúde não estão preparados para enfrentar a pandemia; 74,9% percebem que o Sistema Único de Saúde pode não ter capacidade de atendimento; 63,4% sinalizam ansiedade e 75,6% dos trabalhadores do comércio terão alterações na renda. Conclusão: o fechamento das fronteiras internacionais e do comércio relacionou-se à percepção de alterações físicas e mentais, perda de emprego e de renda.


GRAVIDEZ; SAÚDE MATERNO-INFANTIL; ASSISTÊNCIA PERINATAL; NORMAS TÉCNICAS

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STOFEL, Natália Sevilha et al. Atenção perinatal na pandemia da COVID-19: análise de diretrizes e protocolos nacionais. Revista Brasileira de Saúde Materno-Infantil, [online], Recife, v. 21, supl. 1, p. 89-98, fev. 2021. Disponível em Scielo

Objetivos: analisar à luz da experiência positiva na perinatalidade, protocolos e diretrizes brasileiras acerca da atenção à saúde perinatal durante a pandemia da COVID-19. Métodos: pesquisa exploratória de análise documental. Na primeira fase, de 11 de abril a 14 de maio de 2020, foram realizadas as buscas com palavras-chave, encontrando-se 402 documentos. A segunda fase consistiu na leitura dos sete documentos selecionados e divisão do conteúdo nas categorias. A análise foi realizada à luz das orientações para a experiência positiva na perinatalidade da Organização Mundial da Saúde. Resultados: as diretrizes e protocolos fazem distinção do fluxo de atendimento para mulheres que apresentam ou não sintomas da COVID-19 e são atualizados à medida que novas evidências surgem. Constatou-se que dentre as diversas orientações para pré-natal, parto e puerpério, divergências em algumas categorias como clampeamento de cordão umbilical, contato pele a pele, banho do recém-nascido. Conclusões: a análise permitiu concluir que a maioria das recomendações estão em consonância com os preceitos para a experiência positiva na perinatalidade, mas carecem de adaptação ao contexto brasileiro.