INTERNATO E RESIDÊNCIA; ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE; AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE; MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE


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RIBEIRO, L. G.; CYRINO, E. G.; PAZIN-FILHO, A. FOFA da residência em medicina de família e comunidade no estado de São Paulo. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, v. 48, n. 2, p. e032, 2024. Disponível em Scielo

Introdução: A residência médica é o padrão ouro para formação em medicina de família e comunidade. Na última década houve aumento substancial de vagas sem a avaliação da qualidade dos programas. Objetivo: Este estudo teve como objetivos observar e qualificar a percepção dos preceptores da residência nessa área. Método: Aplicou-se um questionário qualiquantitativo no estado de São Paulo, com análise estatística descritiva e elaboração da matriz FOFA associada à tríade de Donabedian a partir da análise de conteúdo dos entrevistados. Resultado: A amostra foi de 64 preceptores em 27 programas, com mediana de idade de 37 anos e composta de 52% de mulheres. A distribuição mais prevalente é de dois residentes por preceptor, e 67% atuam também com a graduação. Da amostra, 56,7% possuem residência médica e 13,4% são titulados, além de 82% com cursos em preceptoria. A análise qualitativa aponta a formação em preceptoria e o aumento de especialistas como pontos relevantes, mas ainda há a dificuldade com a organização dos serviços e o baixo apoio da gestão municipal. Conclusão: Embora haja preceptores com formação adequada, ainda é necessário seu incremento ante o aumento do número de vagas desproporcional à capacidade instalada. Melhoria das condições estruturais e maior apoio dos municípios serão necessários de acordo com a percepção dos preceptores em medicina de família e comunidade.