OBESIDADE ABDOMINAL


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PITANGA, Francisco José Gondim. Antropometria na avaliação da obesidade abdominal e risco coronariano. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Florianópolis, v. 13, n. 3, p. 238-241, maio/jun. 2011. Disponível em Scielo

A incidência de diabetes, aterosclerose e morte cardíaca súbita é bastante frequente em pessoas obesas, porém quando a obesidade está centralizada na região abdominal as repercussões negativas, tanto de ordem metabólica quanto cardiovascular são mais significativas. O objetivo do estudo foi analisar e comparar entre os indicadores antropométricos de obesidade abdominal mais utilizados, quais deles apresentam maior poder preditivo para discriminar risco coronariano elevado (RCE) e propor pontos de corte para sua utilização na prática clínica e populacional em adultos brasileiros. Foram analisados os manuscritos publicados pelo grupo de pesquisa em doenças crônicas não transmissíveis do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que compararam diversos indicadores antropométricos como preditores de RCE. As evidências com base nos estudos analisados permitem sugerir para avaliação da obesidade abdominal: na prática clínica, utilizar o índice de conicidade (Índice C) com os pontos de corte de 1,25 para homens, 1,18 e 1,22 para mulheres até 49 anos e a partir de 50 anos de idade, respectivamente; em estudos populacionais, utilizar a razão cintura-estatura (RCest) com a mensagem de que a cintura não deve ser maior que a metade da estatura de determinada pessoa.