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KHAJURIA, Deepak Kumar; RAZDAN, Rema; MAHAPATRA, D. Roy. Medicamentos para o tratamento da osteoporose: revisão. Revista Brasileira de Reumatologia, São Paulo, v. 51, n. 4, p. 372-382, jul./ago. 2011. Disponível em Scielo
A osteoporose caracteriza-se por reduzida massa óssea e deterioração microarquitetural do tecido ósseo, o que aumenta a fragilidade óssea e, portanto, a suscetibilidade a fraturas. A osteoporose é um importante problema de saúde pública, que leva a um maior risco de fraturas espontâneas e traumáticas. Na Índia, as fraturas osteoporóticas afetam ambos os sexos e podem ocorrer em idades mais precoces do que nos países do ocidente. Embora sem números precisos, mas com base nos dados disponíveis e na experiência clínica, estima-se que 36 milhões de indianos possam ser afetados pela osteoporose em 2013. Isso estaria associado a um custo enorme e a um consumo considerável de recursos da saúde. Terapias farmacológicas que reduzem de fato o número de fraturas através da melhora da massa óssea acham-se hoje disponíveis no mercado. Atualmente, a maioria dos medicamentos comercializados reduz a perda óssea através da inibição da reabsorção óssea, mas as terapias novas podem aumentar diretamente a massa óssea, como é o caso do paratormônio. As atuais alternativas de tratamento incluem bisfosfonatos, calcitonina, moduladores seletivos do receptor de estrogênio e inibidores da via RANK, sendo que níveis suficientes de cálcio e vitamina D são necessários. Novíssimos agentes tendo os osteoclastos como alvo, tais como a catepsina K e a Src quinase, estão sendo desenvolvidos. As terapias centradas nos osteoblastos incluem os agentes que atuam através da via de sinalização Wnt-β catenina, tais como os inibidores de Dkk-1 e antagonistas de esclerostina. Um maior conhecimento se faz necessário para melhorar as intervenções farmacológicas e as escolhas terapêuticas nesse campo.