PLANTAS MEDICINAIS


108
COSTA, Kassiane Cristine da Silva et al.
Medicinal plants with teratogenic potential: current considerations. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, São Paulo, v. 48, n. 3, p. 427-433, jul./set. 2012. Disponível em Scielo

Este trabalho busca as implicações atuais sobre o uso de plantas medicinais durante a gravidez, alertando sobre aquelas que devem ser evitadas nesse período por serem potencialmente abortivas e/ou teratogênicas. Para tanto, foram realizadas buscas nas bases de dados Sciencedirect, Scielo e Google scholar, adotando-se como critérios de inclusão capítulos de livros e/ou artigos completos (com abstract) e disponíveis, em português, inglês ou espanhol, publicados de 1996 a 2011. Após uma pré-seleção de 83 artigos, 49 bibliografias foram utilizadas na confecção final do artigo, sendo 25 provenientes da base de dados Scielo, 18 do Sciencedirect e 06 do Google scholar. A partir dos artigos estudados, identificaram-se as quatro plantas mais utilizadas como emenagogas/abortivas por pacientes do Serviço de Pré-Natal do SUS: senne, arruda, boldo e buchinha-do-norte ou cabacinha. Assim, é possível concluir que, muitas vezes, a população se utiliza da máxima “se é natural, não faz mal” para fazer uso irracional de produtos naturais, sem a correta orientação, acreditando que esses produtos sejam incapazes de provocar qualquer dano. Esse uso é ainda mais preocupante quando realizado por idosos, gestantes e crianças. Em relação à segurança do uso desses produtos, algumas informações e dados confiáveis ainda são escassos ou contraditórios.