RECICLAGEM; INCINERAÇÃO; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
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BOROWY, Iris. Resíduo hospitalar: o lado sombrio da assistência médica. História, Ciências, Saúde: Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 27, supl. 1, p. 231-251, set. 2020. Disponível em Scielo
Hospitais e outros centros de tratamento de saúde geram um volume de resíduos cada vez maior, dos quais cerca de 15% podem ser infecciosos, tóxicos ou radioativos. A Organização Mundial da Saúde começou a enfrentar o problema na década de 1980. Inicialmente, concentrou-se nos países ricos, depois mudou o foco para os países pobres, onde métodos de eliminação inseguros, como aterros sanitários e incineradores inadequados, preocupavam. Aos poucos, a compreensão do problema passou por mudanças, inclusive do enfoque no conteúdo do resíduo hospitalar considerado “perigoso”, passando para todas as formas de resíduos, e da aceitação do resíduo médico como um inconveniente inerente aos cuidados de saúde de alta qualidade, até o conceito de que evitar a produção de resíduos hospitalares faz parte dos cuidados de saúde de alta qualidade.