ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE
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MATTIONI, Fernanda Carlise; BUDO, Maria de Lourdes Denardin; SCHIMITH, Maria Denise. O exercício da integralidade em uma equipe da estratégia saúde da família: saberes e práticas. Texto & Contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 20, n. 2, p. 263-271, abr./jun. 2011. Disponível em Scielo
O Sistema Único de Saúde preconiza a integralidade como diretriz orientadora das práticas de cuidado em saúde. Apesar de avanços na saúde coletiva, nota-se dificuldade em exercitá-la no cotidiano dos serviços de saúde. Objetivou-se conhecer as práticas de cuidado de uma equipe de Estratégia Saúde da Família e sua relação com a integralidade. Trata-se de pesquisa descritiva e qualitativa. Os dados foram coletados por meio de observação participante, entrevistas e consulta em documentos, os quais foram analisados segundo a análise temática. Foram encontrados os seguintes sentidos da integralidade: como percepção das diferentes dimensões e da complexidade dos usuários; como articulação das formas de cuidar; e como identificação e atendimento das necessidades em saúde; como esforço da equipe em produzir saúde; como cuidado a grupos específicos. A partir da análise dos dados, afirma-se a necessidade de construir novas práticas, voltadas para a reorientação do modelo assistencial, visando tornar possível o exercício da integralidade.
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE; QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL; ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
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SILVA, José Mendes da; CALDEIRA, Antônio Prates. Avaliação para melhoria da qualidade da estratégia saúde da família e a qualificação profissional. Trabalho, Educação, Saúde, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 95-108, 2011. Disponível em Scielo
A proposta Avaliação para Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família (AMQ) foi desenvolvida para oferecer, aos gestores municipais, ferramentas de avaliação e gestão da qualidade da Estratégia Saúde da Família (ESF). No presente estudo, apresenta-se uma perspectiva de avaliação mediante a AMQ, focada na percepção dos profissionais de saúde. Foram realizadas entrevistas com os profissionais de nível superior das três categorias mais envolvidas com a ESF, utilizando-se os instrumentos da AMQ referentes à avaliação de equipes, as quais foram comparadas em relação à qualificação profissional e ao tempo de implantação. As médias dos escores das equipes foram comparadas pelo teste ‘t’ de Student, assumindo-se um nível de significância de 5%. Registrou-se uma percepção positiva das equipes, exceto para as subdimensões ‘participação comunitária e controle social’ e ‘saúde do adolescente’. Equipes qualificadas mediante residência na área de saúde da família mostraram melhor desempenho. Os autores recomendam a ampla utilização do instrumento como forma de divulgação e consolidação da proposta de avaliação e monitoramento da qualidade na ESF e reforçam o papel da residência como medida privilegiada para a qualificação dos profissionais de saúde na atenção primária.