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SANTOS, Francéli Francki dos; FERLA, Alcindo Antônio. Saúde mental e atenção básica no cuidado aos usuários de álcool e outras drogas. Interface, Botucatu, v. 21, n. 63, p. 833-844, dez. 2017. Disponível em Scielo
Este artigo aborda a integração entre o cuidado em saúde mental e a atenção básica no Sistema Único de Saúde (SUS). Discute a participação dos tutores do Projeto Caminhos do Cuidado – Formação em crack, álcool e outras drogas para Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, e a contribuição da formação em Saúde Mental para sua vida profissional. A participação dos tutores foi analisada por banco de dados secundários, organizado a partir de formulários eletrônicos. Dos 890 questionários preenchidos, foram analisadas três questões abertas, utilizando-se a Análise de Conteúdo como método. A formação mostrou-se capaz de transformar a imagem de preconceito em relação aos usuários de álcool e outras drogas; essa mudança despertou novas possibilidades para o cuidado na Atenção Básica, além de desenvolver capacidades pedagógicas para a educação permanente em saúde.
DESINSTITUCIONALIZAÇÃO; REFORMA PSIQUIÁTRICA; GÊNERO
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ANDRADE, Ana Paula Müller de; MALUF, Sônia Weidner. Experiências de desinstitucionalização na reforma psiquiátrica brasileira: uma abordagem de gênero. Interface, Botucatu, v. 21, n. 63, p. 811-821, dez. 2017. Disponível em Scielo
Este artigo objetiva discutir algumas experiências de desinstitucionalização no contexto da reforma psiquiátrica brasileira, a partir de uma abordagem de gênero. Para tanto, desenvolve uma análise dos dados de uma etnografia realizada nos anos de 2010 e 2011, nas cidades brasileiras de Joinville-SC e Barbacena-MG, assim como em Torino, Trieste e Gorizia na Itália, que teve como sujeitos os usuários e as usuárias dos serviços de saúde mental. As questões que norteiam as discussões dizem respeito à presença significativa do gênero nas experiências de desinstitucionalização desencadeadas pelo processo da reforma psiquiátrica brasileira, nas práticas assistenciais e nos modos de subjetivação de mulheres e homens que frequentam os serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico.
SERVIÇOS COMUNITÁRIOS DE SAÚDE MENTAL; PSIQUIATRIA COMUNITÁRIA
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MADOZ-GÚRPIDE, Agustín; BALLESTEROS MARTÍN, Juan Carlos; LEIRA SANMARTÍN, Mónica. Necesidad de un nuevo enfoque en la atención integral a los pacientes con trastorno mental grave treinta años después de la reforma psiquiátrica. Revista Española de Salud Pública, Madrid, v. 91, 201701007, 2017. Disponível em Scielo
Han pasado más de 30 años desde el inicio de los procesos de reforma psiquiátrica, periodo además de importantes e intensos cambios sociales, científicos y culturales que afectan de manera directa a la enfermedad mental grave y a su manejo. Las mejoras del tratamiento farmacológico, un nuevo modelo de relación médico-paciente, el empoderamiento del paciente como elemento clave y la lucha contra el estigma social de la enfermedad, los cambios en la gestión de los recursos, el incremento de la carga que suponen los pacientes con patología menor en los centros de salud mental, las mejoras en el trabajo en equipo y en la coordinación de los recursos implicados… son algunas de las modificaciones importantes que condicionan el escenario de la atención en salud mental comunitaria. Se nos antoja, por tanto, como un buen momento para revisar el estado de los programas de gestión del trastorno mental grave en el adulto y de los centros de salud mental, y plantear dos cuestiones sencillas a la par que relevantes: dónde estamos y hacia dónde nos dirigimos.