SAÚDE OCUPACIONAL


ADOECIMENTO NO TRABALHO

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ANCHIETA, Vânia Cristine Cavalcante; GALINKIN, Ana Lúcia; MENDES, Ana Magnólia Bezerra; NEIVA, Elaine Rabelo. Trabalho e riscos de adoecimento: um estudo entre policiais civis. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 27, n. 2, p. 199-208, abr./jun. 2011. Disponível em Scielo

Este estudo teve como objetivo avaliar a percepção que os policiais civis do DF têm sobre o seu contexto de trabalho, suas exigências, assim como as vivências e os problemas físicos, psicológicos e sociais causados pelo trabalho, procurando fazer inferências sobre as estratégias de mediação utilizadas para evitar o sofrimento e os riscos de adoecimento. Foi aplicado o Inventário do Trabalho e Riscos de Adoecimento (ITRA) em 160 policiais civis, homens e mulheres, recém empossados na Instituição (tempo médio de oito meses de ingresso na Instituição). Os resultados indicaram que, apesar de não ficarem evidentes danos graves à saúde do policial novato, há riscos de acontecerem falhas nas estratégias de mediação em relação a fatores que levam ao adoecimento.


DEPRESSÃO

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CAVALHEIRO, Gabriela; TOLFO, Suzana da Rosa. Trabalho e depressão: um estudo com profissionais afastados do ambiente laboral. Psico-USF, Itatiba, v. 16, n. 2, p. 241-249, maio/ago. 2011. Disponível em Scielo

Trabalho e depressão; como associar tais fenômenos? Se existe uma incidência elevada de casos de depressão na atualidade, ela se manifestará em diferentes graus nos contextos de trabalho, mesmo que autores reiterem a sua centralidade e importância para a construção da subjetividade. Estudos científicos demonstram a depressão como uma das causas mais expressivas de afastamento do trabalho. O artigo apresenta resultados de um estudo que, por meio da análise de documentos, identificou características de trabalhadores afastados por depressão em uma Universidade do Sul do Brasil. Foram analisados 36 casos identificados como de afastados do trabalho com diagnóstico de depressão e relacionados a motivos diversificados, no período de julho a dezembro de 2009. Os resultados confirmam outros estudos, como a predominância de mulheres, representados por 72% dos casos; e, em muitos casos, há ocorrências sucessivas de afastamentos, inicialmente por períodos curtos, e que foram ampliando o tempo de ausência no trabalho.