SAÚDE PÚBLICA


EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS; INTEGRALIDADE

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SEVERO, Silvani Botlender; SEMINOTTI, Nedio. Integralidade e transdisciplinaridade em equipes multiprofissionais na saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, supl. 1, p. 1685-1698, 2010. Disponível em Scielo

Este artigo traz uma discussão e reflexão sobre a ativação da integralidade no processo de trabalho das equipes multiprofissionais na saúde coletiva. Alicerçamo-nos na teoria da complexidade de Edgar Morin e na lógica transdisciplinar de Basarab Nicolescu para compreender os paradoxos na ação coletiva dos trabalhadores no desafio de integrar as formações disciplinares com a exigência na prática de processos inter/transdisciplinares. Os trabalhadores encontram dificuldades na reorientação do modelo assistencial na saúde quando sua lógica está centrada na doença.


REABILITAÇÃO; 
SUS

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RIBEIRO, Carla Trevisan Martins et al. O sistema público de saúde e as ações de reabilitação no BrasilRevista Panamericana de Salud Pública, Washington, v. 28, n. 1, p. 43-48, jul. 2010. Disponível em Scielo

OBJETIVO: Realizar um levantamento histórico das ações de reabilitação no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS: Pesquisa de materiais publicados entre 1980 e 2009 nas bases de dados SciELO, LILACS e MEDLINE. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave em português: Sistema Único de Saúde, reabilitação, políticas de saúde, assistência médica, história. Em inglês foram utilizadas as palavras rehabilitation e public health. Também foram pesquisadas as leis federais e os manuais do Ministério da Saúde, junto à Coordenação de Programas de Reabilitação da Cidade do Rio de Janeiro, na biblioteca da Fundação Instituto Oswaldo Cruz e na base de dados BIREME. RESULTADOS: Obteve-se apenas um pequeno número de publicações (quatro livros, três manuais do Ministério da Saúde, quatro artigos nacionais, uma dissertação de mestrado e uma tese de doutorado). Entretanto, a análise desses materiais mostrou que, como muitos municípios ainda não são capazes de garantir o direito universal e integral à saúde, as ações de reabilitação são muitas vezes levadas a cabo de forma precária, sem apoio de uma política adequada e integral. Por outro lado, houve avanços concretos no sentido de ampliar o atendimento à população com necessidades especiais. CONCLUSÕES: Ainda persistem fatores que dificultam o alcance de ótimos resultados na atenção à pessoa com necessidades especiais. Cabe especialmente aos municípios o desafio de assumir o planejamento das ações, estabelecendo a oferta adequada de serviços e promovendo, assim, a equidade de acesso e a integralidade da assistência.