SERVIÇOS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA


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GUEDES, Helisamara Mota et al. Classificação de risco: retrato de população atendida num serviço de urgência brasileiro. Revista de Enfermagem Referência, Coimbra, v. serie IV, n. 1, p. 37-44, fev./mar. 2014. Disponível em Scielo

Enquadramento: Os serviços de urgência e emergência têm representado a principal porta de entrada no sistema de saúde, gerando uma sobrelotação nas unidades. Reorganizar esses serviços tornou-se primordial no intuito de estabelecer critérios para que o paciente não sofra prejuízos decorrentes da espera. Objectivo: Caracterizar a população classificada em relação ao Sistema de Triagem de Manchester num serviço de urgência de uma instituição hospitalar de um município de Minas Gerais, Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado em 500 fichas de atendimento de pacientes seleccionados por aleatorização sistemática. Resultados: A média de idade foi de 43,85 anos (dp=26,10), a maioria (56,4%) do sexo masculino e natural do município de Diamantina (87,4%). Os 34 fluxogramas mais utilizados foram indisposição no adulto, dor abdominal, dor torácica, dor de garganta, feridas e vómitos e estes corresponderam a 44% das classificações. Entre os pacientes 50,8% foram classificados nas cores, verde ou azul. Conclusão: A unidade é utilizada como porta de entrada ao serviço de saúde e as queixas mais relevantes que levam as pessoas a buscar pelo atendimento poderiam ser resolvidas no nível primário de atenção à saúde.