ADOLESCÊNCIA
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CAMARGO, Brígido V.; BOTELHO, Lúcio J. Aids, sexualidade e atitudes de adolescentes sobre proteção contra o HIV. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 61-68, fev. 2007. Disponível em Scielo
OBJETIVO: Descrever o papel da experiência sexual no contexto informativo e sociocultural, para o risco de transmissão do HIV/Aids em adolescentes. MÉTODOS: Aplicou-se um questionário em 1.386 estudantes do ensino médio de Santa Catarina, em 2000. O instrumento considerou as seguintes variáveis: características pessoais, experiência sexual, contexto de comunicação e conhecimento sobre a Aids, atitudes quanto ao uso do preservativo, condutas arriscadas e protetoras, e sentimentos. A análise dos dados envolveu descrição estatística e análise relacional (qui-quadrado e testes de diferenças de médias). RESULTADOS: O desconhecimento da transmissão do HIV esteve relacionado aos amigos como fonte principal de informação (p<0,05). O contexto predominante da relação sexual com penetração foi o namoro (p<0,001). A proteção da Aids esteve associada a três fatores: namoro, quantidade de parceiros e sexo seguro (p<0,001). A atitude favorável ao uso do preservativo foi beneficiada pela conversa sobre sexualidade e a intenção de seu uso (p<0,001). Os obstáculos foram: ter tido relação sexual recentemente, presença de condutas arriscadas, problemas de conhecimento e dependência da televisão como fonte de informação (p<0,005). CONCLUSÕES: A prática do sexo seguro depende do contexto informacional do adolescente, da sua atitude em relação ao preservativo e do seu medo diante da epidemia. Propõe-se rever a estratégia de prevenção por meio de multiplicadores, re-valorizar a família como interlocução e utilizar material informativo apropriado sobre Aids para os adolescentes.
MEDICAMENTOS
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CASTRO, Arachu; WESTERHAUS, Michael. Acceso a antirretrovirales genéricos: desigualdad, derecho de propiedad intelectual y acuerdos comerciales internacionales. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, supl. 1, p. S85-S96, 2007. Disponível em Scielo
The governments of numerous low- and middle-income countries are currently instituting rules that strengthen changes in domestic intellectual property legislation, often made to conform to the mandates of “free” trade agreements signed with the United States. These measures frequently include intellectual property provisions that extend beyond the patent law standards agreed upon in recent World Trade Organization negotiations, which promised to balance the exigencies of public health and patent holders. In this paper, we analyze the concern that this augmentation of patent law standards will curtail access to essential medicines, particularly as they relate to the AIDS pandemic. We critically examine the potential threats posed by trade agreements vis-à-vis efforts to provide universal access to antiretroviral medications and contend that the conditioning of economic development upon the strengthening of intellectual property law demands careful attention when public health is at stake. Finally, we examine advocacy successes in challenging patent law and conclude that greater advocacy and policy strategies are needed to ensure the protection of global health in trade negotiations.