CUIDADO EM SAÚDE; INTEGRALIDADE EM SAÚDE; INTERSETORIALIDADE
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SANTOS, Luciana Almeida; KIND, Luciana. Integralidade, intersetorialidade e cuidado em saúde: caminhos para se enfrentar o suicídio. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, [online], v. 24, e190116, 2020. Disponível em Scielo
O suicídio é um sério problema de saúde pública, causa um elevado custo emocional, social e econômico para o paciente, familiares e serviços de saúde. Este trabalho objetivou realizar uma revisão narrativa da literatura sobre integralidade, intersetorialidade e cuidado em saúde, buscando articular esses termos à prevenção do suicídio e ao tratamento de pessoas com comportamento suicida. Embora esses termos sejam utilizados com consenso nas políticas públicas brasileiras de saúde, há, ainda, uma grande distância entre a teoria e práticas que ainda reforçam um modelo hospitalocêntrico, biologista, verticalizado e longe de rotinas que garantam a autonomia e construção de vínculos responsáveis entre usuários e trabalhadores e entre diferentes setores. Rever, criticamente, essas ações e espelhar em planos com bons resultados podem ser saídas para a prevenção do suicídio.
EPIDEMIOLOGIA; CENTROS COMUNITÁRIOS DE SAÚDE MENTAL; SAÚDE PÚBLICA
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RODRIGUES, Cássio D.; DE SOUZA, Débora S.; RODRIGUES, Henrique M.; KONSTANTYNER, Thais C.R.O.. Trends in suicide rates in Brazil from 1997 to 2015. Brazilian Journal of Psychiatry, São Paulo, v. 41, n. 5, p. 380-388, set./out. 2019. Disponível em Scielo
Objectives: To analyze time trends of suicide rates in Brazil overall and in Brazilian states and compare the estimated suicide rates projected for 2020 with the World Health Organization (WHO) Mental Health Action Plan target. Methods: This was an ecological time-series study from 1997 to 2015, stratified by Brazilian states, specific age groups, and sex. Data were obtained from the Mortality Information System (Sistema de Informações sobre Mortalidade [SIM]) of the Brazilian Ministry of Health. Polynomial regression models were used to analyze the trends in suicide rates and to project suicide rates for 2020. Results: Considering 224 units of analysis, 21 (9.4%) showed a decreasing trend, 108 (48.2%) were stable, and 95 (42.4%) showed an increasing trend. Thus, 67% of units of analysis will not meet the WHO target in 2020. Mean suicide rates were higher in males than in females. People aged 60 years and older presented the highest suicide rates, while 84.7% of total deaths by suicide occurred among 15-to-59-year-olds. Conclusion: Overall, 90.6% of units of analysis had a stable or increasing trend in suicide rates from 1997 to 2015. If these trends remain, most of Brazil will fail to achieve the WHO-recommended reduction in suicide rates by 2020.